Juíza determina internação provisória de adolescente que atacou escola no RS
A internação provisória vai durar o tempo máximo estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
• Atualizado
A Juíza de Direito Daniela Conceição Zorzi determinou na noite de ontem (8) a internação provisória do adolescente de 16 anos que invadiu uma escola, matou uma criança, feriu outras duas e uma professora, em Estação, no interior do Rio Grande do Sul.
Juíza determina Internação provisória
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), a internação provisória vai durar o tempo máximo estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) aproximadamente 45 dias. A internação ocorre por atos infracionais análogos aos crimes de homicídio e tentativas de homicídio.
Com o suspeito do crime é menor de idade e o caso envolve crianças e adolescentes, o processo tramita em segredo da justiça.
Suspeito de ataque era conhecido na cidade
O agressor era uma pessoa conhecida em Estação e não possuía antecedentes criminais e estava em tratamento psiquiátrico.
A Polícia Civil (PC) continua investigando o caso. Conforme a PC, as motivações do ataque ainda não estão clara.
Velório
O velório do estudante Vitor Kungel Gambirazi, de 9 anos, do terceiro do ensino fundamental da Escola Maria Nascimento Giacomazzi ocorreu hoje, em uma cerimônia restrita para os amigos e familiares. A imprensa não foi autorizada a cobrir o ato fúnebre.
Protesto em Getúlio Vargas
No começo da manhã de hoje (9), moradores da cidade de Getúlio Vargas, distante cerca cinco quilômetros do local do ataque, realizaram um protesto pedindo mais segurança para as crianças, após ataque à escola em Estação.
Pais, mães e responsáveis pelos estudantes da cidade saíram em uma caminhada pelas principais ruas da cidade com faixas e cartazes em apoio às famílias de Estação.
De acordo com a autônoma Mariele Braga de Almeida, o pedido por mais segurança nas instituições da região, tanto de Getúlio Vargas como de Estação, é uma demanda que já dura três anos. “A gente está a três anos pedindo segurança definitivas nas escolas, que eles tenham um plano de emergência, um botão de emergência, alguma coisa para que quando acontecesse esse tipo de situação“, explica.
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