Ianka Cristini: influencer acusada de estelionato tem prisão preventiva revogada

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina revogou, na tarde desta sexta-feira (24), a prisão preventiva da influenciadora Ianka Cristini, de 28 anos. Ela foi presa na manhã do dia 14 de janeiro, acusada de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A decisão também beneficia seu marido, Bruno Martinenghi Martins, e sua cunhada, Talia Pereira Ribas. Em nota divulgada nas redes sociais, a defesa dos três envolvidos declarou ter recebido a decisão com serenidade. O comunicado afirma:

A defesa técnica de Ianka Cristini, Bruno Martinenghi Martins e Talia Pereira Ribas recebeu com serenidade a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina que revogou as prisões preventivas.

O posicionamento também destaca que não haverá manifestações sobre o caso, que segue sob sigilo judicial: “Apesar das inúmeras solicitações de veículos de imprensa, considerando que se trata de uma investigação sob sigilo, a defesa não se manifestará sobre questões relativas ao caso.”

Veja a nota na íntegra:

Entenda o caso:

A influenciadora Ianka Cristini, de 28 anos, foi presa na manhã de terça-feira (14), acusada de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Conhecida por ensinar “pessoas comuns a faturarem de casa” — nas próprias palavras dela — é alvo da operação “Lance Final”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).

A investigação, conduzida pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque, apura um esquema fraudulento envolvendo o chamado “Jogo do Tigrinho”.

Segundo as autoridades, os investigados utilizaram versões “demo” do jogo para simular ganhos exorbitantes e atrair novos apostadores. Os lucros vieram tanto das taxas sobre os cadastros realizados quanto de uma porcentagem das apostas perdidas.

Além da prisão de Ianka Cristini, outras duas pessoas foram detidas preventivamente: Bruno Martins, esposo da influenciadora, e Talia Pereira Ribas, cunhada e assessora da mulher. Outros familiares e funcionários também são citados no processo obtido pelo UOL.

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