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Prisão

Homens são presos com mais de 2 mil cigarros eletrônicos em Porto União

Além dos cigarros eletrônicos, também foram encontrados diversos produtos ilegais

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: PMSC
Foto: PMSC

Na segunda-feira (27), três homens foram presos com mais de dois mil cigarros eletrônicos, em Porto União. Eles foram detidos por contrabando, descaminho, tráfico internacional de drogas e entrada de medicamentos de forma ilegal no país.

Após levantamento de informações sobre dois veículos suspeitos de serem utilizados em atividades ilícitas, os policiais realizaram a abordagem dos automóveis na BR-280, região de Santa Cruz do Timbó.

Segundo a Polícia Militar (PM), a busca veicular revelou uma carga escondida com aproximadamente 2.140 unidades de cigarros eletrônicos. Além disso, também foram encontradas 553 unidades de essência para narguilé, 80 garrafas de vinho, 350 frascos de toxina botulínica (botox), um rádio comunicador, 40 unidades de THC, uma caixa de metandrostenolona, uma caixa de stanozoland, um frasco de ketonal, duas caixas de semaglix, uma caixa de Mi TV Stick e um aparelho celular.

Diante dos fatos, os suspeitos presos com cigarros eletrônicos foram transferidos para a Delegacia de Polícia Federal em Lages, para que fossem tomadas as providências cabíveis.

Histórico do cigarro eletrônico

Por Agência Brasil

Desde 2009, uma resolução da Anvisa proíbe a comercialização dos dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil. Porém, produtos ilegais podem ser adquiridos pela internet, em estabelecimentos comerciais regularizados e pelas mãos de ambulantes mesmo com a proibição de venda. O consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Em fevereiro deste ano, a Anvisa encerrou a consulta pública para que a sociedade pudesse contribuir para o texto sobre a situação de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil. A proposta de resolução colocada em discussão pela agência foi a de manutenção da proibição já existente. Durante a consulta pública, foram enviadas 13.930 manifestações, sendo 13.614 de pessoas físicas e 316 de pessoas jurídicas. Deste total, contribuições de fato, com conteúdo, aos dispositivos propostos pelo texto da consulta pública, foram 850.

Em 2022, a Anvisa aprovou, por unanimidade, relatório técnico que recomendou a manutenção das proibições dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) no Brasil e a adoção de medidas para melhorar a fiscalização para coibir o comércio irregular, bem como a conscientização da população sobre os riscos destes dispositivos.

Cigarros eletrônicos

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças. Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) envolvem diferentes equipamentos, tecnologias e formatos, tais como cigarros eletrônicos com sistema aberto (onde a pessoa manipula os líquidos a serem utilizados), com sistema fechado (refis padronizados e fechados), com tabaco aquecido (dispositivo eletrônico utilizado com refil de folhas de tabaco), com sistema fechado tipo pod (semelhantes a pen drives), e vaporizadores de ervas, dentre outros.

A maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Estes equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor.

Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde, como que contém, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.

No site da Anvisa, é possível ter mais informações sobre os cigarros eletrônicos.

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