Cinco homens são condenados pela morte de cantor de funk em Chapecó
As penas variam de 14 a 18 anos e oito meses de reclusão
• Atualizado
O júri realizado no fórum da comarca de Chapecó condenou, nesta segunda-feira (15), cinco homens pela morte do cantor de funk Guilherme Rezende Pompeo, de 23 anos, ocorrida em junho de 2021. As penas variam de 14 a 18 anos e oito meses de reclusão e foram definidas após mais de 12 horas de julgamento.
Os cinco homens foram condenados por homicídio ou participação no homicídio, a soma das penas chega a 84 anos de reclusão, e devem ser cumpridas em regime fechado.
Segundo o Ministério Público, a morte do cantor de funk ocorreu em junho de 2021, no bairro Efapi em Chapecó, e foi motivada pela rivalidade entre facções. O jovem foi arrastado de dentro da casa da namorada até a rua, onde foi assassinado a tiros.
O conselho de sentença reconheceu ainda as qualificadoras do homicídio, sendo motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os cinco réus foram levados novamente para o complexo prisional de Chapecó.
A sentença é passível de recurso, mas a Justiça negou aos réus o direito de recorrer em liberdade e eles seguem presos preventivamente.
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Relembre o caso
Conforme a denúncia, na noite de 27 de junho de 2021, por volta das 22h30, no bairro Efapi, o funkeiro estava na casa da namorada, onde estaria acontecendo uma festa. Segundo o MP, ela tinha ligação com uma facção criminosa da cidade. Os cinco homens chegaram ao local e foram até o porão do residência em busca de Guilherme.
Ao chegar no local, três dos réus seguraram o cantor e o levaram até o portão de fora da casa. Durante o caminho, Guilherme foi atingido por chutes e socos de um dos envolvidos. Assim que chegaram do lado de fora da residência, começaram os disparos. Conforme o Ministério público, o MC levou cinco tiros ao todo, sendo quatro atingidos nas costas e um no peito. Guilherme Rezende Pompeo não resistiu e morreu no local.
Durante o julgamento do caso, um das testemunhas relatou que o MC implorou pela vida, enquanto os condenados diziam para o funkeiro ficar quieto, pois eles teriam a permissão da facção para matá-lo.
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Estagiária sob supervisão de Renato Becker
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