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Homem que tentou matar companheira a golpes de canivete é condenado a mais de 11 anos de prisão em SC

Crime ocorreu em 2018, quando vítima foi atacada dentro de casa; réu foi condenado a 11 anos, dois meses e 12 dias de prisão em regime fechado

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Homem que tentou matar companheira a golpes de canivete é condenado a mais de 11 anos de prisão em SC |  Imagem: ilustrativa
Homem que tentou matar companheira a golpes de canivete é condenado a mais de 11 anos de prisão em SC | Imagem: ilustrativa

Mais de sete anos após atacar a então companheira com um canivete, um homem de 41 anos foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Videira, no Meio-Oeste catarinense, a 11 anos, dois meses e 12 dias de prisão em regime inicial fechado. O crime ocorreu na madrugada de 23 de julho de 2018 e só não terminou em feminicídio porque um vizinho ouviu os gritos da vítima e conseguiu impedir que o agressor concluísse a ação.

Na ocasião, a vítima, atingida na cabeça e na mão direita, sofreu diversos ferimentos. O agressor, então com 35 anos, foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por tentativa de homicídio qualificado. As qualificadoras reconhecidas foram feminicídio, por ter acontecido em contexto de violência doméstica, e motivo fútil, já que o crime foi motivado por ciúmes e sentimento de posse.

A acusação no júri foi conduzida pela Promotora de Justiça Bruna Vieira Pratts, que destacou a gravidade do caso e o impacto da violência na vida da vítima.

“Esta condenação mostra que a violência contra a mulher não ficará sem resposta. Mesmo depois de tantos anos, a justiça alcançou o agressor, reforçando que nenhuma tentativa de silenciar ou subjugar uma mulher será tolerada. O júri foi firme em reconhecer a crueldade do ato e dar à sociedade a resposta esperada”, afirmou a Promotora de Justiça.

Os jurados acolheram integralmente a tese apresentada pelo Ministério Público, e o réu foi encaminhado diretamente ao presídio, sem direito de recorrer em liberdade.

Atualmente, com 41 anos, ele deve cumprir a pena em regime fechado. Já a vítima ainda enfrenta os reflexos psicológicos do episódio violento, ocorrido em 2018.

O caso foi julgado com base na legislação vigente à época, que tratava o feminicídio como uma qualificadora do homicídio.

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