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PERSEGUIÇÃO FATAL!

Homem que matou vizinha em ataque violento é condenado em SC

O réu foi condenado a 25 anos e 11 meses pelo homicídio triplamente qualificado e a sete meses por dano ao patrimônio público

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Homem que matou vizinha em ataque violento é condenado em SC | Imagem: Polícia Civil de SC
Homem que matou vizinha em ataque violento é condenado em SC | Imagem: Polícia Civil de SC

Um homem foi condenado nesta terça-feira (16/9) pelo homicídio triplamente qualificado de uma vizinha e por dano ao patrimônio público, em julgamento realizado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Criciúma. A ação contou com a atuação do Promotor de Justiça Elias Albino de Medeiros Sobrinho.

O réu recebeu 25 anos, 11 meses e seis dias de reclusão pelo homicídio, além de sete meses de detenção pelo dano à tornozeleira eletrônica, equipamento do Estado de Santa Catarina.

Segundo a investigação e a denúncia do MPSC, na manhã de 28 de fevereiro de 2025, o homem invadiu a residência da vítima, no bairro Naspolini, e iniciou uma série de agressões. A mulher conseguiu fugir e, enquanto corria pela rua clamando por socorro, foi perseguida pelo agressor por cerca de 140 metros, sendo atingida diversas vezes com uma barra de ferro, o que resultou em sua morte.

O Conselho de Sentença reconheceu três qualificadoras:

  • Motivo torpe, relacionado a desavenças por disputa territorial e à denúncia da vítima por crime de estupro;
  • Recurso que dificultou a defesa, já que o réu estava armado e perseguiu a vítima;
  • Meio cruel, devido aos mais de dez golpes que causaram sofrimento desnecessário.

O réu também foi condenado por dano ao patrimônio público, após cortar a tornozeleira eletrônica que utilizava durante prisão domiciliar e fugir após cometer o homicídio.

Para o Promotor Elias Albino de Medeiros Sobrinho, a decisão reafirma o compromisso do Sistema de Justiça com a proteção da vida e a responsabilização por crimes violentos:

“O veredito representa uma resposta firme da sociedade contra a violência extrema praticada pelo réu e demonstra que o Tribunal do Júri cumpre seu papel de garantir justiça para as vítimas e seus familiares”.

O condenado permanece recolhido no Presídio Regional de Criciúma, tendo negado o direito de recorrer em liberdade.

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