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DENÚNCIA

Homem que matou corretores em imobiliária de SC é denunciado pelo MP

O autor tentou esconder as imagens de segurança da imobiliária

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: Redes sociais/Marazul News/Reprodução
Foto: Redes sociais/Marazul News/Reprodução

O homem acusado de matar dois corretores dentro de uma imobiliária, em Balneário Piçarras, foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O caso ocorreu no dia 1º de julho, no Centro da cidade.

A denúncia foi apresentada por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Piçarras e recebida pela Justiça. O acusado permanece recolhido no Complexo Penitenciário de Itajaí. Ele responderá pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e duplo homicídio qualificado.

Diante da gravidade dos crimes, o MPSC solicitou a manutenção da prisão preventiva, deferida pelo Poder Judiciário.  

Relembre o caso

Segundo as investigações, o acusado teria usado uma pistola calibre 9 mm, de forma irregular, para matar dois corretores de imóveis. As vítimas foram identificadas como Deyvid Luiz Leite, de 46 anos e Thiago Adolfo, de 29.

Thiago foi atingido por oito disparos e Deyvid por dois, que atingiram o tórax e o abdômen. De acordo com o MPSC, o crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 25 mil, referente à venda de parte da sociedade da imobiliária do réu.

O autor ainda teria retirado o equipamento que armazenava as imagens de segurança da imobiliária, na tentativa de esconder as provas. 

Após o crime, o homem fugiu do local e entrou em contato com um policial militar conhecido, a quem relatou o ocorrido. O agente o orientou a se entregar e ele foi preso em flagrante em um posto de combustíveis.

Durante a abordagem, a Polícia Militar encontrou, além da arma utilizada no crime, manchas de sangue em suas roupas. Ele confessou o assassinato e entregou a arma utilizada aos policiais.
 
A Promotora de Justiça Ana Laura Peronio Omizzolo afirma que o Ministério Público vai atuar para que o denunciado seja levado ao Tribunal do Júri e responsabilizado de acordo com a lei, garantindo também que as famílias das vítimas tenham voz no processo.

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