Homem que matou a irmã para ficar com herança é denunciado pelo MPSC
Suspeito será acusado pela prática do crime de homicídio com quatro qualificadoras
• Atualizado
O homem, de 39 anos, acusado de matar a própria irmã para ficar com a herança foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O crime que ocorreu em 26 de setembro, chocou a cidade de Gravatal, no Sul catarinense. A denúncia, apresentada em 23 de outubro, já foi aceita pela Justiça, o que torna o acusado réu na ação penal.
Conforme o MPSC, homicídio teria sido motivado por desavenças familiares anteriores, relacionadas à divisão de herança e inventário, caracterizando motivo torpe. O ato ainda teria sido praticado com meio cruel, causando à vítima intenso sofrimento físico em decorrência das repetidas facadas (40, de acordo com o MP). Além disso, o réu teria usado um recurso que dificultou a defesa da vítima, aproveitando-se da surpresa e da superioridade física para atacá-la logo ao chegar à casa da mãe. O crime também foi enquadrado como feminicídio, por supostamente ter sido praticado contra uma mulher em contexto de violência familiar.
“Dessa forma, o Ministério Público pede que o réu seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio com as quatro qualificadoras”, destacou o MPSC.
Homem mata irmã para ficar com herança: o dia do crime
A vítima, Isabel Cristina Fernandes Martins, de 34 anos, estava grávida e havia ido visitar a mãe, que completaria 73 anos no dia seguinte. Durante a visita, o irmão a atacou com diversas facadas, tirando sua vida. A mulher ainda tentou fugir, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A polícia revelou que a vítima e o agressor mantinham uma desavença há anos, motivada por uma disputa patrimonial.
Imediatamente após o crime, uma força-tarefa foi montada para capturar o fugitivo. Vários grupos táticos, cães farejadores, policiais civis, militares e bombeiros, além do helicóptero da Polícia Civil (SAER), foram mobilizados para realizar buscas exaustivas em uma vasta área de mata nos bairros Pouso Alto e Riacho.
Paralelo às buscas, a autoridade policial que preside as investigações, Dr Willian Antônio Meotti, representou pela prisão temporária do criminoso.
O suspeito se entregou, após quase 30 horas de buscas, à Polícia Civil na manhã do dia 28 de setembro. Ele foi encaminhado ao Presídio Regional de Tubarão.
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