Homem que armou emboscada e matou rival a tiros no Oeste é condenado

Na última quinta-feira (27), um homem acusado de matar o rival a tiros em Xaxim, no Oeste de Santa Catarina, foi condenado a 46 anos e oito meses de prisão. O crime ocorreu em 5 de janeiro de 2020 e também deixou feridas uma mulher e sua filha de quatro anos. Segundo as investigações, o ataque foi motivado por uma disputa entre facções criminosas.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, o réu organizou uma emboscada em uma estrada de terra no bairro Santa Terezinha para assassinar o rival. Por volta das 14h30, ele e outros 14 comparsas bloquearam a via com pedras e galhos para impedir a passagem de veículos.

Quando a vítima, um homem de 32 anos, passou pelo local de carro, os criminosos saíram do esconderijo e, aos gritos de “perdeu, perdeu”, dispararam contra o veículo. O homem morreu no local, enquanto a motorista e sua filha foram atingidas pelos tiros e socorridas com ferimentos.

Apesar de ainda caber recurso, a Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.

Representante de servidor de prefeitura em SC é suspeito de receber ‘vantagens’

Um homem, que seria representante de um servidor público da Prefeitura Municipal de São José, na Grande Florianópolis, está sendo investigado de receber ‘vantagens ilícitas’ para concessão de alvarás de construções realizadas na cidade, além de cancelamento de multas expedidas em obras irregulares.

Deflagrada na manhã desta sexta-feira (28), a “Operação Alvará” cumpriu oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca de Florianópolis, onde um dos proprietários de um estabelecimento comercial, em São José, entregou vantagem indevida a um homem que estaria representando um servidor público da prefeitura, a fim de obter alvará de construção.

Além disso, os empresários indicaram o serviço, do representante, para um casal que estava construindo um prédio, também em São José, que por irregularidades na construção teve multas aplicadas e a obra embargada. O ‘representante’ foi acionado e solicitou uma nova vantagem ilícita para efeturar o cancelamento das sanções e para regularizar o empreendimento.

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