Homem é preso com pornografia de abuso sexual infantojuvenil na Grande Florianópolis

A Polícia Federal deflagrou, na tarde desta quinta-feira (31), a operação Dark Web III, que resultou na prisão de um homem suspeito de armazenar material relacionado a abuso sexual infantojuvenil na internet. A ação ocorreu durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão no município de Palhoça, na Grande Florianópolis, expedidos pela 7ª Vara da Justiça Federal.

Por meio da Força-Tarefa de Identificação de Vítimas, a PF conseguiu identificar o suspeito e o local de onde o crime era praticado.

Durante as buscas, os policiais apreenderam equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Em análise preliminar no local, foram encontradas imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil que eram compartilhadas na internet.

As investigações continuarão a partir da análise dos materiais apreendidos, podendo identificar outros criminosos envolvidos.

O suspeito foi preso em flagrante e responderá pelos crimes de armazenamento de material contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. A pena para esses crimes pode chegar a até 4 anos de reclusão e multa.

Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Com informações de TJRS

O abuso e a exploração sexual são formas silenciosas e cruéis de violência contra crianças e adolescentes. Geralmente, são praticados por pessoas queridas, da confiança da vítima, ou por conhecidos, o que torna o problema ainda mais complexo e velado. Assim, a grande maioria dos casos nem chega a ser denunciado ou leva anos até que seja desvendado.

Em apenas 30% dos casos há evidências físicas. A vítima carrega esse “segredo” por longo tempo, sofrendo de forma reiterada e silenciosa. Os efeitos são devastadores: medo, mudanças comportamentais, baixa autoestima e dificuldades de estabelecer vínculos afetivos são alguns deles.
No Brasil o “Disque 100”, criado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, recebe, encaminha e monitora esse tipo de denúncia. Só em 2016, o serviço recebeu mais de 77 mil relatos de violação dos direitos infanto-juvenis. O abuso e a exploração sexual estão entre as denúncias mais frequentes.

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