Homem é condenado por tentar matar sogro e atirar contra companheira e filha bebê em SC
O caso ocorreu em 2023
• Atualizado
Um homem foi condenado a 15 anos, quatro meses e três dias de reclusão após tentar matar o sogro e atirar na direção da companheira e da filha bebê. O caso ocorreu no dia 7 se setembro de 2023, no bairro Itajuba, em Barra Velha, no Litoral Norte de Santa Catarina.
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Relembre o caso
Segundo a denúncia da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barra Velha, o genro e o sogro haviam retornado de um churrasco e iniciaram uma discussão na residência da família. O homem atirou contra o sogro, atingindo a cabeça e o tronco.
Além disso, ele tentou asfixiar a vítima. Mesmo com a presença dos policiais militares no local, o genro voltou a sufocar o homem, apertando sua boca e garganta.
Durante a confusão, a companheira do réu tentou proteger o pai enquanto segurava a filha, que tinha quatro meses na época dos fatos, quando foi surpreendida pelo agressor, que atirou na direção delas.
“O tiro só não atingiu mãe e filha porque o sogro, mesmo ferido, colocou-se na frente, sendo novamente baleado”, diz a publicação do Ministério Público de Santa Catarina.
O sogro sobreviveu após ser socorrido e encaminhado ao hospital. A Promotora de Justiça Micaela Cristina Villain argumentou que o crime foi agravado pelo fato de a vítima, pai e avô das outras duas vítimas, ter sequelas de AVC, o que deixava incapaz de se defender.
Após o ajuizamento de ação penal pública pelo MPSC contra o acusado em 2023, o réu foi julgado e condenado por tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o sogro – pelos motivos fútil, emprego de asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O Juízo determinou o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil em favor das vítimas e manteve a prisão preventiva do réu, que teve negado o direito de recorrer em liberdade.
A Promotora sustentou ainda que “a bebê estava indefesa no colo da mãe no momento do ataque, o que torna o crime mais grave. Houve ainda tentativa de feminicídio, pois mantinham um relacionamento amoroso e os atos ocorreram em contexto de violência doméstica e familiar”.
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