Grupo extremista com idolatria ao nazismo é alvo de operação em SC
A operação cumpre quatro mandados de prisão e 30 de busca e apreensão em mais seis estados brasileiros.
• Atualizado
Ocorre, na manhã desta quinta-feira (16), a operação Bergon, que tem como objetivo o combate às associações que praticam, divulgam e investigam a realização de atos de discriminação e preconceito em relação à raça, cor, etnia e procedência nacional, além do crime de corrupção de menores. A ação é feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro com a ajuda de agentes da Polícia Civil.
No total, são cumpridos quatro mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e mais seis estados brasileiros, são eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio Grande do Norte.
Segundo o MPRJ, o grupo extremista e as associações foram identificadas através da quebra de sigilo telefônico e de dados, autorizada pela Justiça. Durante as ligações, foram identificados a existência de grupos com indivíduos que se autodeclaram nazistas e ultranacionalistas, associados à praticar e incitar atos criminosos.
Os investigados, entre eles alguns adolescentes, são responsáveis pela publicação de diversas fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico e nazista nas redes sociais e em aplicativos de mensagens, além de falarem abertamente sobre a prática de violência contra essas populações.
O nome da operação faz referência à freira francesa Denise Bergon, que desafiou nazistas ao abrigar e salvar a vida de dezenas de crianças judias durante a Segunda Guerra Mundial.
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