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TERROR NO RJ

Governador do RS oferece forças de seguranças gaúchas para o Rio de Janeiro

A megaoperação policial deixou mais de 130 mortos nos complexos do Alemão e da Penha

• Atualizado

Pedro Corrêa

Por Pedro Corrêa

Governador do RS oferece forças de seguranças gaúchas para o Rio de Janeiro | Foto: reprodução / redes sociais.
Governador do RS oferece forças de seguranças gaúchas para o Rio de Janeiro | Foto: reprodução / redes sociais.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), anunciou nesta quarta-feira (29) que colocou as forças de segurança pública gaúchas à disposição do Rio de Janeiro, em um gesto de solidariedade e cooperação após a megaoperação policial que deixou mais de 130 mortos nos complexos do Alemão e da Penha.

A oferta foi feita diretamente ao governador Cláudio Castro (PSD), durante uma ligação telefônica entre os dois líderes. A comunicação ocorreu um dia depois da ação considerada a mais letal da história do estado fluminense, segundo a Defensoria Pública do Rio de Janeiro.

Apoio interestadual e articulação nacional

A manifestação de Eduardo Leite se soma à de outros governadores que têm buscado unir forças e construir uma frente nacional de enfrentamento ao crime organizado.

Nesta quarta-feira, um grupo de governadores de direita realizou uma reunião virtual para discutir medidas de cooperação e estratégias de segurança pública. Embora Leite não tenha participado por estar em outro compromisso de governo, o gaúcho fez questão de ligar pessoalmente para Castro e oferecer o suporte do Rio Grande do Sul.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), coordena a articulação de um encontro presencial entre os governadores do Sul e Sudeste, previsto para esta quinta-feira (30) à tarde, no Rio de Janeiro. Caso o encontro se confirme, Eduardo Leite poderá ajustar sua agenda para participar da reunião.

União entre governadores

Além de Jorginho Mello e Leite, participam da articulação os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil – Goiás), Tarcísio de Freitas (Republicanos- São Paulo) e Romeu Zema (Novo – Minas Gerais). O grupo pretende fortalecer o debate nacional sobre segurança pública e propor ações conjuntas de cooperação entre estados, especialmente diante da escalada da violência e da atuação de facções criminosas em todo o país.

A mobilização também pretende pressionar o Congresso Nacional por mudanças na legislação penal, com foco no endurecimento de penas para organizações criminosas, tema que deve ser tratado durante o encontro no Rio. “A segurança pública é um desafio que ultrapassa fronteiras estaduais. Nossa disposição é somar esforços, compartilhar inteligência e apoiar o Rio de Janeiro neste momento difícil”, afirmou Eduardo Leite, em nota divulgada pelo governo gaúcho.

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