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Deu ruim

Gosto amargo do crime: assaltantes são condenados após roubarem quase R$ 1 milhão em chocolates argentinos

Segundo o TJSC, a cargada roubada era de três mil caixas de chocolates

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação/Freepik/Banco de Imagens
Foto: Divulgação/Freepik/Banco de Imagens

Dois homens que orquestraram e executaram um roubo de carga de mais de três mil caixas de chocolates argentinos, avaliada em quase R$ 1 milhão, teve condenação confirmada em julgamento realizado pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

A sentença, feita pela Vara Criminal da comarca de Joaçaba, fixou a pena dos assaltantes em 17 anos e 15 dias para um e 12 anos e oito meses para outro, ambas de reclusão e regime inicial fechado. Segundo a denúncia do Ministério Público, a organização criminosa era composta por seis homens.

Nesta ação, somente dois deles foram julgados. Além do roubo da carga, avaliada em R$ 895 mil, os denunciados também subtraíram pertences do motorista da carreta atacada, entre eles um rádio, uma geladeira e uma televisão. O condutor disse que carregou o caminhão com a carga em Campana, na Argentina. Em algum ponto do Rio Grande do Sul, recorda que notou que era seguido por um caminhão com reboque e mais um carro.

Assim, em uma das paradas que precisou realizar no trajeto, o homem foi calçado pelos assaltantes, todos armados. O grupo emparelhou os caminhões e promoveu a baldeação da carga. Ao motorista, foi ordenado que deitasse na cama existente na cabine do veículo e cobrisse o rosto. Dessa forma, seguiram viagem até, ao que se indica nos autos, a região de Caçador, local onde a polícia estima que tenha ocorrido a baldeação da carga.

Após a subtração dos produtos, os denunciados ordenaram que a vítima esperasse meia hora parada depois de ter sido mantida sob restrição de liberdade por cerca de nove horas, e fugiram.

O desembargador que relatou o apelo apontou que a materialidade delitiva restou provada através de boletins de ocorrência, notas fiscais, laudo pericial, informações prestadas pela PRF, documentos de réus, entre outras provas. Alguns dos componentes do grupo também já eram conhecidos da polícia por crimes do mesmo teor.

Um dos homens inclusive já tinha ocorrências no Paraná, em um roubo de cargas de batata-palha e outro de pão de alho.

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