Garçonete de SC presa pelo ‘8/1’ é solta e volta pra casa; entenda
Cristiane não foi condenada por golpe de Estado, mas pegou pena de um ano de prisão
• Atualizado

A garçonete autônoma e moradora de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, Cristiane Silva, de 33 anos, foi solta e voltou pra casa após mais de 220 dias presa pela Polícia de Imigração e Anfândega (ICE) dos Estados Unidos. Ela chegou no Estado no último dia 6.
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Segundo informações do Uol, Cristiane não foi condenada por golpe de Estado, mas pegou pena de um ano de prisão com restrição de direitos por incitação ao crime e associação criminosa.
Cristiane diz que se arrependeu de ter ido à Brasília
A garçonete foi detida no quartel general do Exército em 9 de janeiro de 2023, um dia após os atos na Praça dos Três Poderes. Ela disse, em depoimento, que não quebrou nada e que estava em Brasília para “conhecer a capital e passear”.
Na época, Cristiane não quis dar entrevistas, mas negou os crimes pelos quais foi condenada e se arrependia de ter ido com os militantes bolsonarista a Brasília em um ônibus que saiu de Santa Catarina com destino à capital.
“Eu me arrependo, sim, porque eu fui lá para conhecer e acabei… estou sendo injustiçada por algo que eu nem cometi”, disse a garçonete.
Quais as penalidades aplicadas?
- Cristiane Silva está proibida de sair de Balneário Camboriú por um ano, calculado o tempo que ficou presa em Fortaleza, no Ceará. Ou seja, até maio de 2026;
- Prestação de serviço comunitário, em um total de 225 horas, que deve ser reduzido conforme o tempo em que ela ficou detida em Fortaleza;
- Curso presencial de “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado” no Judiciário de Balneário Camboriú;
- Proibição de utilizar as redes sociais até maio de 2026;
- Passaportes estão suspensos;
- Possíveis registros de arma de fogo estão suspensos;
- Multa de R$ 13 mil, ou dez salários mínimos à época dos ataques aos Três Poderes, além de multa solidária de R$ 5 milhões que será cobrada e dividida entre os mais de 400 condenados pelos ataques, o que deve chegar a R$ 12 mil por condenado.
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