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RELEMBRE O CASO

Crime brutal: funcionário que matou colega de trabalho em SC é condenado

O réu foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado

• Atualizado

Redação

Por Redação

Crime brutal: funcionário que matou colega de trabalho em SC é condenado. – Foto: Imagem Ilustrativa/Canva/Reprodução
Crime brutal: funcionário que matou colega de trabalho em SC é condenado. – Foto: Imagem Ilustrativa/Canva/Reprodução

Após nove horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Criciúma condenou o ex-funcionário de um posto de combustíveis a 24 anos de prisão por matar uma colega de trabalho. O crime, ocorrido em agosto de 2022, foi motivado por uma advertência trabalhista aplicada pela vítima, gerente do estabelecimento. O réu foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado.

Discussão no trabalho terminou em morte

O crime aconteceu no fim da tarde de 1º de agosto de 2022. Naquele dia, a gerente discutiu com o funcionário sobre questões profissionais e o repreendeu por comentários de teor amoroso que ele fazia sobre ela.

Como medida disciplinar, aplicou uma advertência, que ele se recusou a assinar. Diante disso, a vítima determinou a suspensão e ordenou que ele deixasse o local.

O homem saiu do posto, mas retornou cerca de 50 minutos depois, armado com uma faca tática de caça serrilhada.

No momento do ataque, a gerente estava atendendo um cliente no pátio quando foi surpreendida pelas costas. Ele desferiu cinco golpes violentos na cabeça da vítima e, ao final, cravou a lâmina de 18 centímetros no crânio.

A mulher foi socorrida e permaneceu internada por 22 dias, mas não resistiu aos ferimentos.

Motivo fútil e brutalidade levaram à pena elevada

O réu foi condenado por homicídio qualificado por quatro fatores:

  • Motivo fútil: o ataque foi uma vingança pela advertência e pela rejeição amorosa.
  • Meio cruel: os golpes de faca causaram sofrimento intenso e desnecessário.
  • Recurso que dificultou a defesa da vítima: o ataque pelas costas impossibilitou qualquer reação.
  • Feminicídio: o crime foi motivado pelo menosprezo à condição de mulher da vítima, que, além de ser a chefe, recusou um envolvimento afetivo.

“Foi um dos casos mais intensos e chocantes com os quais já trabalhei, e um dos casos de maior repercussão não só em Criciúma, mas em várias localidades. Hoje a sociedade de Criciúma deu uma resposta a um crime tão brutal, acolhendo todas as teses do Ministério Público, resultando em uma pena de 24 anos. Infelizmente não foi possível que a vítima se defendesse no dia do crime, mas, aqui, no Plenário do Júri, defendemos a sua memória”, afirmou a Promotora de Justiça Greice Chiamulera Cristianetti.

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