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Vilipêndio de cadáver

Funcionário do IML é investigado por compartilhar fotos de cadáveres

Caso está investigado pela Polícia Civil

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Freepik | Banco de Imagens
Foto: Freepik | Banco de Imagens

Um auxiliar de necropsia que atua no Instituto Médico Legal (IML) de Guarulhos, na Grande São Paulo, está sendo investigado por compartilhar fotos de cadáveres. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil pelo crime de vilipêndio de cadáver. Por ser vinculado à corporação, o caso também está sob apuração da Corregedoria da Polícia Civil.

O agente confirma o compartilhamento das fotos, mas alega que elas se restringiram a um grupo de WhatsApp composto por alunos de um curso preparatório no campo da necropsia, e que as imagens tinham caráter pedagógico.

Ele também contou em depoimento que recebia eventualmente alunos do curso no IML. Imagens nas redes sociais mostram alguns deles posando para fotos ao lado de corpos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a investigação sobre o compartilhamento de fotos de cadáveres. O inquérito tramita no 2º DP de Guarulhos e foi relatado ao Poder Judiciário em abril. A Corregedoria da Polícia Civil, por sua vez, instaurou uma sindicância administrativa “para que as medidas cabíveis sejam tomadas”.

A SSP informou ainda que “a conduta do policial em questão não condiz com as práticas da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC)”. Segundo a pasta, todos os agentes são instruídos para “atuarem em conformidade com a lei e em respeito às vítimas”. O Estadão tenta localizar a defesa do agente.

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