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APREENSÕES E PRISÕES

Fraudes em concursos públicos de Santa Catarina são investigadas

A empresa organizadora de concursos públicos estaria manipulando gabaritos para favorecer candidatos

• Atualizado

Nycoli Ludwig

Por Nycoli Ludwig

Fraudes em concursos públicos de Santa Catarina são investigadas | Imagem: GAECO/Reprodução
Fraudes em concursos públicos de Santa Catarina são investigadas | Imagem: GAECO/Reprodução

Fraudes em concursos públicos e processos seletivos em nove municípios do Extremo-Oeste de Santa Catarina estão sendo investigadas por duas operações deflagradas nesta quarta-feira (1º). Chamadas de “Electus” e “Papel Marcado”, as ações cumprem 44 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, oito suspensões de exercício de função pública e a suspensão de atividade de uma empresa investigada.

A investigação aponta que uma empresa organizadora de concursos públicos estaria manipulando gabaritos para favorecer candidatos, com a participação de servidores públicos municipais.

Entre os alvos estão os municípios de São Bernardino, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso, Campo Erê, Palmitos, São Ludgero, Entre Rios, União do Oeste, Jardinópolis, ambos no Extremo-Oeste de Santa Catarina e também Marmeleiro, no Paraná. Além da prisão em Palmitos, oito servidores públicos foram afastados de suas funções e a empresa envolvida está proibida de participar de licitações e de continuar suas atividades.

“Operação Electus” e “Operação Papel Marcado”

As ordens judiciais foram expedidas pelas Varas Regionais de Garantias das Comarcas de São Miguel do Oeste e Concórdia. As ações desta quarta-feira dão sequência à primeira fase da “Operação Electus”, realizada em junho deste ano, e têm como objetivo apreender documentos e provas que possam confirmar as fraudes e garantir a lisura dos certames.

No total, foram mobilizados 137 agentes e 40 viaturas, além de seis Promotores de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, com apoio das Polícias Militar e Civil, do GAECO do Ministério Público do Paraná, do SAERFRON e da Polícia Científica de Santa Catarina.

As investigações correm em sigilo, mas segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o esquema fraudulento tinha como objetivo beneficiar candidatos previamente escolhidos, comprometendo a igualdade de condições entre os participantes.

  • Operações contra fraudes em concursos públicos são realizadas em SC
  • Operações contra fraudes em concursos públicos são realizadas em SC
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Sob supervisão de Rubens Felipe.

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