Foragido desde 2016, homem suspeito de estupro em SC é preso no Paraguai

Um homem condenado por estupro de vunerável foi preso nesta quarta-feira (4) na cidade de Minga Guazu, no Paraguai. Os crimes aconteceram em 2008 contra a irmã da companheira na cidade de São Bento do Sul, Planalto Norte.

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal de São Bento do Sul, com apoio da Polícia Nacional do Paraguai localizaram e cumpriram o mandado de prisão definitiva contra o criminoso. O homem também é investigado por atentado violento ao pudor.

Os crimes

Os crimes ocorreram no ano de 2008 e tiveram como vítima a irmã da companheira do homem, que tinha aproximadamente 14 anos à época. Segundo consta do processo, o homem se aproveitava de ocasiões em que a adolescente ia pernoitar na casa dele para obrigá-la a praticar atos libidinosos contra ela.

Após investigação da Polícia Civil, o sujeito foi processado e condenado pelo cometimento dos crimes apurados, com sentença definitiva confirmada pelo Tribunal de Justiça no ano de 2016. Ocorre que o mandado de prisão expedido contra o condenado nunca havia sido cumprido, porque ele não foi mais encontrado pelas autoridades.

Localização do homem pela Polícia Civil

Recentemente um investigador da Polícia Civil de São Bento do Sul se propôs a identificar o paradeiro do homem e verificou que provavelmente ele estaria morando no Paraguai, para onde teria ido com a intenção de se ocultar das autoridades brasileiras.

De acordo com o investigador, foi elaborado um relatório das informações que conseguiu apurar e encaminhou ao Centro Integrado de Operações de Fronteira da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (CIOF/SENASP/MJSP), que realizou as tratativas necessárias junto ao Oficialato de Ligação da Policia Federal junto à Polícia Nacional do Paraguai em Assunção – Paraguai.

Após a localização, o criminoso foi deportado do país vizinho e entregue à Polícia Federal de Foz do Iguaçu, onde permanecerá preso até o julgamento.

Patryck Cachoeira com supervisão de Izabela Piazza.

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