Flamenguista que matou amigo palmeirense após final da Libertadores vai a júri
Crime aconteceu em 2021 por desentendimento após o jogo
• Atualizado
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a decisão de submeter ao Tribunal do Júri o flamenguista acusado de matar um amigo por desentendimentos após a final da Copa da Libertadores de 2021. Na época, Flamengo e Palmeiras disputavam o jogo para definir o campeão da competição, que foi vencida pela equipe paulista. O flamenguista, então, matou o palmeirense. Ele foi será julgado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e consumação do crime por meio cruel.
No recurso que interpôs contra a sentença na comarca de Mafra, o denunciado apelou pela improcedência e solicitou a nulidade do testemunho de sua mãe. A desembargadora relatora, no entanto, explicou nos autos que a genitora, alertada sobre não ser obrigada a testemunhar por seu parentesco próximo ao denunciado, afirmou não ter problema em prestar depoimento. Em seu relato, disse que o réu, seu filho, confessou ter matado uma pessoa em uma briga.
No dia do crime, o denunciado e a vítima estiveram em dois bares, onde a vítima soltou fogos e comemorou a vitória de seu time enquanto fazia piadas sobre a partida que desagradaram o acusado. Ao sair do segundo bar, na condução de sua moto, ele foi seguido até o portão de casa e, então, foi atacado por 14 golpes de faca. A vítima tentou defender-se com um capacete, mas não resistiu aos ferimentos e veio ao óbito decorrente de choque hemorrágico, mesmo após receber socorro médico.
As testemunhas do caso garantiram que não havia qualquer desentendimento prévio entre o ofendido e o acusado, e que davam bem e eram amigos até então.
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