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Quadros valiosos

Filha é presa por aplicar golpe de R$ 700 milhões contra a mãe e roubo de quadros

Além da filha, mais três pessoas foram presas sendo transferidos para Cadeia

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Os suspeitos de terem aplicado um golpe em uma idosa, no Rio de Janeiro, foram detidos e encaminhados para a Cadeia de Benfica, na zona norte da cidade. Uma das pessoas presas foi Rosa Stanesco, dona do apartamento onde a polícia apreendeu 11 quadros estimados em R$ 700 milhões de reais. Além dela, outros três presos foram transferidos: Gabriel, filho de Rosa; Jacqueline, prima dela e Sabine Boghici, apontada como mentora do golpe.

A investigação aponta que Sabine se juntou a três videntes: Rosa, Jacqueline e Diana Stanesco, que segue foragida. A ideia era convencer a mãe de Sabine, de 82 anos, de que ela estava doente e precisava de trabalho espiritual.  A mãe descobriu o crime, mas foi colocada em cárcere privado pela filha por mais de um ano, período em que o grupo teria roubado quadros, joias e R$ 4 milhões em dinheiro.

Cárcere Privado

Em depoimento à polícia, a idosa contou os detalhes das agressões praticadas pela filha neste período. Ela conta que foi ameaçada várias vezes com uma faca na região da barriga e no pescoço. Disse ainda que, em um dos casos, Sabine estava em uma ligação por viva voz com Rosa, quando a mulher falou: “mata ela pra gente ficar logo com a herança”. 

Relacionamento Amoroso

A polícia aponta que Rosa e Sabine teriam um relacionamento amoroso e que ainda estariam morando juntas, entretanto, o advogado delas nega as acusações: “os quadros não eram da mãe; os quadros eram do pai. O pai faleceu. Há um inventário e um número de quadros. Não são só aqueles. Há diversos outros quadros que, inclusive, foram omitidos no inventário pela mãe dela”, disse Sérgio Guimarães Riera.

Filha de Colecionador

Sabine é filha de um dos mais famosos colecionadores de arte do país, Jean Boghici, que morreu de câncer há sete anos. Ela é acusada de ter vendido outros cinco quadros a um amigo da família, dona de uma galeria em São Paulo.

Além disso, dois quadros foram repassados ao Museu de Arte Latina-Americana de Buenos Aires, que informou que as compras feitas estão dentro lei, entretanto, o especialista em direito da Fundação Getúlio Vargas, Gustavo Kloh, afirma que a venda pode ser cancelada por intuito de fraude: “elas podem ser anuladas, visto que foram praticadas com o intuito de fraude, que envolveram dolo, que envolveram simulação, enfim, uma série de situações que levam à ilegalidade das vendas”. 

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