“Fazia tudo por quem amava”: polícia investiga morte de brasileira na Bélgica

A morte de Natália Martineli Suzuki, de 31 anos, tem gerado angústias para sua família. Encontrada morta em sua residência no dia 24 de outubro de 2024 com um lençol amarrado no pescoço, a brasileira havia acabado de ser promovida na empresa que trabalhava e estava “otimista”, segundo a sua família.

A família de Natália ainda afirmou que ela enfrentava conflitos no casamento. No dia de sua morte, a jovem compartilhou mensagens positivas com amigos e familiares. Porém, poucas horas depois, ela foi encontrada morta pelo seu marido.

A ausência de informações concretas sobre a morte da brasileira veio à tona quando um parente compareceu à delegacia belga em 3 de novembro. Foi então que a família descobriu que nenhuma autópsia havia sido realizada, apesar de o marido ter afirmado o contrário. Somente após insistências foi possível requerer um laudo oficial.

Além disso, duas certidões de óbitos foram emitidas. A primeira atesta a causa como “não informada”. Já o outro documento aponta a causa como “morte natural”.

Priscila Martinelli, mãe de Natália, relembra a filha como uma mulher dedicada e cheia de sonhos: “sempre foi sorridente e fazia tudo por quem amava, amigos e familiares, incluindo seus dois pets, Bob e Tony, dois vira-latas que Natália decidiu adotar já na Bélgica. Para ela, é inconcebível a hipótese de que a filha tenha tirado a própria vida. “Meu maior pesadelo foi ver minha filha voltar para casa sem vida e sem respostas”, desabafa.

Com informações do Metrópoles.

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