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Avalanche de lama

Famílias afetadas por deslizamento de terra em Blumenau ainda não puderam voltar para suas casas

Além das casas no final da rua Netuno que estão sob avaliação, outras três residências na rua Germano Grosh preocupam a Defesa Civil

• Atualizado

Olga Helena de Paula

Por Olga Helena de Paula

Foto: Marcos Fernandes/ SCC SBT.
Foto: Marcos Fernandes/ SCC SBT.

A Prefeitura de Blumenau segue limpando e monitorando a área que sofreu um deslizamento de terra na última enchente registrada na cidade. O desastre natural afetou três ruas do bairro Escola Agrícola, Netuno, Germano Grosh e Ursa Maior.

Além das casas no final da rua Netuno que estão sob avaliação da geologia do município, outras três residências, estas situadas acima do talude, na rua Germano Grosh preocupam a Defesa Civil. Estas famílias inclusive desde a semana passada desocuparam estas residências e estão amparadas no abrigo do município.

De acordo com a prefeitura, enquanto a Secretaria de Manutenção e Conservação Urbana (Seurb) está desde o sábado (04) trabalhando na limpeza do local, a Secretaria de Defesa Civil (Sedeci) prossegue avaliando os riscos do local.

Conforme a Seurb, até o momento mais de 2,5 mil toneladas de barro e entulho foram recolhidas desde sábado. “Estamos trabalhando incansavelmente na limpeza da via fazendo a remoção dos materiais e tentando assegurar o acesso dos moradores às suas residências”, avalia o secretário de manutenção, Ricardo da Silva.

De acordo com a geologia do município, o momento é de cautela, sobretudo porque o ocorrido foi recente. “Estamos falando de uma área de risco com histórico de deslizamento em 2008 e isso exige uma atenção redobrada. Após toda a limpeza iremos fazer uma nova avaliação geológica para sabermos quais protocolos precisarão ser tomados daqui por diante”, considera o diretor de geologia, Gerson Lange Filho.

Para o secretário de Defesa Civil, Carlos Olímpio Menestrina, uma nova medida protetiva terá que ser avaliada para a região. “Uma obra de contenção foi realizada lá nos últimos anos pelo município, que ajudou a frear a velocidade dos detritos que escorregaram em direção à via na última semana. Porém, agora diante dos fatos, precisamos considerar a possibilidade de uma obra complementar, para reforçar este sistema de proteção do talude”, afirma.

Só para se ter uma ideia do quantitativo de chuva que atingiu esta região na última semana, enquanto a média no município ficou entre 113 milímetros, entre quinta e sexta-feira, somente na região da rua Coripós, o volume registrado foi de 131 mm de chuva.

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