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Carta trágica

“Façam justiça”: jovem prevê feminicídio em carta e é morta um mês depois

Carta escrita pela vítima revelou medo e ameaça antes do feminicídio

• Atualizado

Redação

Por Redação

“Façam justiça”: jovem prevê feminicídio em carta e é morta um mês depois – Imagem: reprodução/ metrópoles
“Façam justiça”: jovem prevê feminicídio em carta e é morta um mês depois – Imagem: reprodução/ metrópoles

Joice Daniela de Azevedo Vieira, de 29 anos, foi assassinada dentro do próprio apartamento, em Águas Lindas, Goiás , pelo homem com quem se relacionava. Antes do crime, ela deixou uma carta escrita à mão, onde relatava ter sido agredida, ameaçada e dizia temer ser morta. O suspeito do feminicídio, Flavio André Leonardo da Costa Júnior, um entregador de farmácia, está foragido.

Na carta, Joice descreveu uma briga com Flavio ocorrida em 16 de junho. Segundo ela, o homem a agrediu fisicamente e deixou claro que tinha armas de fogo. Em um trecho, Joice escreveu: “Se alguém ver esta carta, é porque o pior aconteceu. Então, por favor, façam justiça.”

O bilhete foi encontrado por familiares após a tragédia. A informação foi divulgada pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, que também teve acesso ao conteúdo da carta e ouviu parentes da vítima.

De acordo com a irmã de Joice, que preferiu não se identificar, o relacionamento entre os dois nunca foi oficializado. Joice já não queria mais contato com o agressor, mas ele insistia. Um dia antes do crime, Flavio a levou à força para sua casa, junto com os filhos dela. Joice estava assustada, deprimida, emagrecendo muito e tomando medicamentos para dormir.

Ela não chegou a registrar boletim de ocorrência, nem pediu medida protetiva. Segundo a família, o agressor havia instalado uma câmera dentro da sala da casa dela e, depois, quebrou o equipamento. Joice também teve o celular danificado por ele em mais de uma ocasião.

O crime foi cometido de forma brutal: Flavio esfaqueou Joice na frente dos filhos e, em seguida, atirou nela. Um dos filhos foi ferido no braço ao tentar se proteger. Em áudios enviados após o assassinato, o suspeito ainda zombou da situação, dizendo: “Passei fogo nos dois, mano. Tem que respeitar. Nóis não é comédia não, mano.” O áudio foi entregue à Polícia Civil de Goiás, que investiga o caso.

*Com informações de Metrópoles

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