Exposição de armas em colégio de SC será investigada pelo Ministério Público
Réplicas foram expostas dentro da escola durante uma festa junina no último final de semana
• Atualizado
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está apurando o caso da exposição de réplicas de armas de fogo em uma escola particular de Curitibanos, no Planalto Serrano de Santa Catarina. A exposição de réplicas de armas de fogo aos frequentadores aconteceu durante uma festa junina no último final de semana.
A Promotoria de Justiça da Infância e Juventude autuou uma notícia de fato para obter informações preliminares sobre as imagens captadas durante a festa realizada na escola. “Neste momento, o objetivo do Ministério Público é angariar informações para subsidiar outras providências que se demonstrarem necessárias”, explica o Promotor de Justiça Otavio Augusto Bennech Aranha Alves.
O documento questiona a finalidade da exposição, o modelo das armas, o nome da empresa responsável, a forma de utilização dos objetos pelo público presente, o tipo de parceria firmado entre a escola e a empresa e outros elementos considerados importantes para a apuração dos fatos. A escola tem até 48 horas para se manifestar.
“Diante dos lamentáveis acontecimentos ocorridos em escolas brasileiras, especialmente catarinenses, é preciso cautela na condução do caso”, conclui o Promotor de Justiça.
Entenda o caso
De acordo com informações divulgadas pela Revista Fórum, o estande estava dentro do evento anual realizado por um colégio privado da cidade. A ação era promocional de uma loja que comercializa armas verdadeiras, mas as que estavam em exposição, no entanto, eram réplicas perfeitas.
Ainda segundo a mesma revista, o estande cobrava R$ 10 para que os usuários pudessem dar alguns tiros em armas de pressão. Pessoas que estiveram presentes à quermesse também disseram que as armas são réplicas de armas verdadeiras.
Veja o vídeo:
Propósito de difamar a imagem”, diz colégio em nota
Em uma nota encaminhada ao Portal SCC10, o colégio afirmou que lamenta as “notícias distorcidas” divulgadas, que tinham o propósito de “difamar sua imagem”. A instituição disse ser religiosa e de educação que preza pela seriedade, segurança, liberdade e ensino de qualidade.
Conforme o documento, o colégio disse repugnar “veementemente tais notícias e comentários carregados de ‘fake news’, oriundas de quem não buscou a verdade, mas apenas para causar pânico e prejudicar quem há anos preza pela boa educação, ética e respeito”.
A instituição afirmou ainda que está tomando providências jurídicas para responsabilizar os incitadores e divulgadores de tais fake news.
Veja a nota completa:
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