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IML revela causa da morte de jovem torturada após sair do trabalho

Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho, em Cajamar

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo concluiu o laudo que revela a causa da morte de Vitória Regina, em Cajamar, na região metropolitana. A adolescente sofreu uma hemorragia intensa provocada por um corte profundo no pescoço.

De acordo com o documento, obtido com exclusividade pelo SBT, a jovem morreu em decorrência de um choque hipovolêmico, ou seja, uma grande hemorragia que impede o coração de bombear sangue para o corpo, resultando em falência múltipla de órgãos.

O corte fatal não foi feito no matagal onde o corpo foi encontrado, pois não havia sinais de grande sangramento no local. O laudo da causa da morte é a primeira conclusão oficial dos peritos comunicada à Polícia Civil.

Torturada após sair do trabalho

Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho, em Cajamar. O corpo dela foi encontrado em um matagal, uma semana depois, com o cabelo raspado e sinais de tortura.

Até o momento, um suspeito foi preso: Maicol Sales dos Santos. O carro dele foi localizado no local onde a jovem foi levada pelos assassinos. Além disso, Maicol mentiu durante o depoimento e peritos encontraram vestígios de sangue no carro e na casa dele.

Outros dois suspeitos, Gustavo Vinicius de Moraes Santos, ex-namorado de Vitória, e Daniel Lucas Pereira, tiveram a prisão solicitada, mas a Justiça negou por falta de provas.

A investigação aguarda o resultado dos laudos periciais, que devem ser entregues até a próxima segunda-feira (17).

Indícios de violência sexual

Os peritos já estão convencidos de que Vitória sofreu violência sexual. Agora, buscam material genético que possa identificar o agressor ou agressores.

As mãos de Vitória estavam embaladas com plástico filme, utilizado para armazenar alimentos. A suspeita é que os assassinos tentaram evitar deixar vestígios de DNA nas unhas da vítima. No entanto, os peritos acreditam que o material genético pode ser encontrado no próprio plástico, o que facilitará a identificação.

O sangue encontrado no carro e na casa de Maicol ainda está sendo analisado. A conclusão preliminar indica 99% de possibilidade de ser sangue humano. A dúvida agora é se a quantidade é suficiente para identificar o DNA e confirmar se pertence a Vitória.

*Com informações de SBT News

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