Estupro coletivo e asfixia; adolescente morre durante encontro
O caso aconteceu Santana do Parnaíba, São Paulo.
• Atualizado
Uma adolescente de 15 anos foi encontrada morta após um encontro com um menino da mesma idade. A causa da morte foi asfixia e há suspeita de que a menina tenha sido vítima de um estupro coletivo. O caso aconteceu Santana do Parnaíba, São Paulo.
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Evelyn conheceu o jovem pela internet e trocava mensagem com o rapaz há três meses. Entretanto, a família dela não tinha conhecimento da relação.
De acordo com investigação, quando a adolescente chegou ao local do encontro, o jovem estava acompanhado por mais três amigos.
Estupro coletivo e asfixia
Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), Evellyn morreu por asfixia. O exame revelou sinais típicos, como congestão, cianose no rosto, hematomas na região do pescoço e sangue espumoso nos pulmões.
O laudo aponta indícios de violência sexual, com lesões na região genital e interna da vítima.
Jovens acionaram o socorro
O resgate foi acionado, mas quando chegou ao local a vítima já estava morta. A ligação foi feita pelos jovens que estavam com Evellyn. A Guarda Municipal esteve presente antes para prestar apoio inicial.
As circunstâncias da morte ainda são investigadas. As autoridades analisam se houve omissão de socorro e aguardam resultados de exames complementares, incluindo análises toxicológicas e sexológicas.
Suspeitos teriam alterado cena do crime
Segundo o advogado da família, a perícia aponta que os adolescentes, antes de ligarem para emergência teriam alterado a cena do crime.
“Os menores, antes de ligarem para o SAMU, lavaram roupas, tentando se desvencilhar da real cena do que aconteceu, deram banho na Evelyn já falecida e colocaram sal embaixo da língua, pra depois pensar em ligar para o SAMU”, disse o advogado.
Pelo menos quatro pessoas estão diretamente envolvidas no crime. Os menores ainda não foram chamados para prestar depoimento depois da apresentação da ligação.
Silvia Letícia da Silva, mãe da vítima, pede justiça: “Isso não pode ficar do jeito que está, a polícia tem que agir. O caso da minha filha não vai ser mais um caso”, afirma. A polícia apreendeu os celulares da vítima e dos envolvidos para investigação.
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