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Denúncias

Estagiário suspeito de abuso em creche de Camboriú é investigado também em Itajaí

Depois de denúncia em Camboriú vir à tona, pais de Itajaí procuraram a secretaria de Educação com suspeitas contra o rapaz, que trabalhou também no município

• Atualizado

Redação

Por Redação

Divulgação/Google Street View
Divulgação/Google Street View

Um estagiário suspeito de abuso em uma creche municipal de Camboriú está sendo investigado também em Itajaí. Isso ocorre após o caso de Camboriú vir à tona, levando pais de Itajaí a procurarem a secretaria de Educação do município, onde o suspeito atuou por oito meses. A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Itajaí (DPCAMI) confirma que apura três denúncias.

Ao SCC 10, a secretaria de Educação de Itajaí confirmou que o estagiário trabalhou no município de agosto de 2022 a 28 de abril de 2023, quando saiu para assumir a vaga em Camboriú. Neste período, não houve nenhum relato contra o rapaz, mas cerca de três famílias procuraram a unidade com suspeitas após a denúncia no município vizinho. Eles foram orientados a procurar o Conselho Tutelar.

O estagiário atuou em uma Creche conveniada em Itajaí, que divulgou uma nota reforçando que nenhum ato foi relatado aos profissionais da unidade sobre o comportamento de outros funcionários.

Entenda o caso

Os supostos abusos teriam ocorrido na semana passada, no Centro de Educação Infantil (CEI) Eurípedes de Paula da Silva, no bairro Conde Vila Verde, em Camboriú. Ao SCC 10, a Secretaria de Educação de Camboriú confirmou que recebeu apenas uma denúncia contra o estagiário, que trabalhou por dois dias na creche. Na sexta-feira (5/5), a Prefeitura divulgou uma nota explicando que o rapaz começou a trabalhar na unidade na terça (2) e que a denúncia ocorreu no final da quarta-feira (3).

Segundo a nota, uma mãe encaminhou à coordenadora uma mensagem relatando o suposto abuso. A partir disso, o estagiário já teria sido afastado das funções. A mãe teria sido orientada ainda a registrar um Boletim de Ocorrência e a manter o sigilo para resguardar a criança.

“A primeira medida tomada pela coordenadora foi mandar mensagem para o rapaz que não era mais aparecer no CEI e ir direto na Educação para tratar da exoneração. Em seguida ela ligou para a diretora da Secretaria de Educação e para a psicóloga que faz parte da equipe multidisciplinar, e acionaram o conselho tutelar. O plantonista do Conselho se colocou à disposição para atender a família na mesma noite, porém em contato com a família, a mãe disse que podia ser no outro dia. No dia 4, a coordenadora se reuniu com a mãe e a psicóloga, e adotaram as ações do protocolo”, diz um trecho da nota.

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