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Escola de Petrópolis plantará árvore em homenagem à menina baleada durante blitz da PRF

Heloisa foi atingida na coluna e na cabeça por tiros de fuzil no dia 7 de setembro, durante uma abordagem da PRF

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução | Twitter
Foto: Reprodução | Twitter

O CEI Primeira Infância de Petrópolis, no Rio de Janeiro, irá plantar uma árvore em homenagem à Heloísa dos Santos Silva, que morreu aos três anos após ser vítima de bala perdida em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação também contará com uma placa, que deverá eternizar, simbolicamente, a memória da menina na cidade.

“Priorizamos a relação entre família e a unidade escolar. Por conta disso, reservamos um espaço para que cada família eternize-se com o CEI através do plantio de uma muda. Infelizmente, isso não foi possível com a nossa pequena Heloísa, mas nós vamos prestar essa homenagem. Não vamos deixar a memória dela ser apagada. Ela estará eternamente no nosso coração e na história do CEI”, disse a diretora Raquel Scali Magalhães.

Heloisa foi atingida na coluna e na cabeça por tiros de fuzil no dia 7 de setembro. Os disparos, feitos por um agente da PRF, foram efetuados contra o veículo em que a menina estava com os pais, a tia e a irmã. A família, que vive em Petrópolis, estava retornando de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, onde havia passado o feriado da Independência.

Heloísa foi levada ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. Após avaliação médica, a menina passou por um procedimento cirúrgico e foi internada no CTI da unidade hospitalar. No sábado (16), os médicos informaram que Heloísa havia morrido após ter sofrido uma parada cardiorrespiratória. O velório ocorreu no dia seguinte, em Petrópolis.

Em nota, a prefeitura de Petrópolis lamentou o ocorrido e cobrou que os culpados sejam responsabilizados. “É preciso investigar, com rigor e agilidade, as causas e os culpados por este crime. A morte de Heloísa não pode e não deve ser esquecida e ficar impune”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

Na última sexta-feira (15), um dia antes da morte de Heloísa, o Ministério Público Federal (MPF) já havia pedido a prisão do responsável pelos disparos, bem como dos outros dois agentes que acompanhavam a blitz. O trio já foi afastado da função pela PRF, mas as investigações sobre o caso continuam em andamento.

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