“Ele descarregou a pistola”, diz secretário sobre cerco a Lázaro Barbosa

Rodiney Miranda, secretário de segurança de Goiás, anunciou nesta segunda-feira (28) que as investigações do caso Lázaro Barbosa ainda não terminaram. “As investigações continuam, ainda temos pessoas a prender”, disse Miranda ao dizer que Lázaro foi preso com R$ 4.400,00 no bolso, que mostra que estava recebendo ajuda de terceiros, entre eles, um empresário da região.

O secretário, que é delegado federal,  informou que depois da prisão do fazendeiro, Lázaro saiu da zona de conforto e “ontem à noite” foi descoberto que ele entrou em contato com a família, o que permitiu o cerco.

Lázaro Barbosa reagiu e confrontou a polícia. “Ele descarregou a pistola em cima dos policiais e não tivemos alternativa senão revidar”, afirmou o secretário. Lázaro faleceu no hospital ao receber os primeiros socorros.

O secretário disse que tem 7 a 8 crimes sendo investigados em Goiás “restabelecemos a paz nessa comunidade de bem”, concluiu.

Lázaro Barbosa está morto depois de ser capturado em Goiás

O assassino em série Lázaro Barbosa, 32 anos, foi capturado e morto, nesta segunda-feira (28), no Entorno do Distrito Federal. O suspeito estava foragido há 20 dias. A confirmação da morte foi dada ao Vem pra Cá do SBT pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás.

O anúncio da prisão foi feito pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado nas redes sociais.

Buscas

Lázaro Barbosa foi preso após 20 dias de buscas. Nesta segunda-feira (28), a polícia estava desde cedo atrás do criminoso, acusado de matar uma família em Ceilândia.

Ele é o principal suspeito de cinco assassinatos. Quatro deles realizados a facadas contra uma família na última semana. Ele também invadiu propriedades, fez reféns, e atirou em três pessoas, além de um policial. Lázaro ainda teria ateado fogo em uma das casas pelas quais passou e roubado um carro. Os crimes ocorreram no Distrito Federal e em Goiás.

Ao todo, foram empenhados 270 policiais de Goiás e do Distrito Federal nas buscas em barreiras na BR 070 e nas matas entre as cidades de Girassol e Edilândia.

Além de cães farejadores, drones e helicópteros, a força-tarefa recebeu duas Estações Rádio Base e operadores de equipamentos da Polícia Militar do Rio. Uma torre de 15 metros facilita a comunicação das equipes.

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