Flávio Dino autoriza uso da Força Nacional em Brasília no feriado de 7 de setembro
A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (5), atende ao pedido da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão
• Atualizado
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou o uso da Força Nacional em Brasília para auxiliar nas operações de segurança durante o desfile cívico-militar do 7 de Setembro. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (5), atende ao pedido da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão.
Segundo a portaria, o contingente deverá seguir o planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional e pelo Ministério da Justiça, trabalhando em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O principal objetivo é garantir a “preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
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Além do uso da Força Nacional, o desfile da Independência contará com o reforço do policiamento em toda região central de Brasília, bem como intervenções no trânsito e patrulha na Esplanada dos Ministérios. O acesso à Praça dos Três Poderes será restrito e os prédios públicos serão protegidos por gradis. Todos os participantes serão revistados.
No geral, será proibido acessar a Esplanada portando objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e outros materiais que coloquem em risco a segurança do público presente. A utilização de drones sem autorização no espaço aéreo local também ficará restrita.
As medidas fazem parte de um pacote de segurança para evitar possíveis atos de violência. Em pronunciamento na segunda-feira (4), Dino afirmou que está acompanhando os planos de perto e que não deixará “os atos terríveis do 8 de janeiro” se repetirem no feriado de 7 de Setembro. Manifestações pacíficas, no entanto, serão respeitadas.
“Nós sempre frisamos que a liberdade de expressão protege a manifestação pacífica. Se houver uma pessoa que proteste pacificamente, é claro que ela está no exercício regular do direito, mas nós não vamos permitir que haja a repetição dos terríveis eventos do 8 de Janeiro”, disse o ministro.
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