Defesa Civil atualiza situação dos estragos da chuva em Florianópolis
Cerca de 736 residências ficaram sem energia, além de duas pessoas feridas, cinco desabrigadas e 38 desalojadas
• Atualizado
A Defesa Civil emitiu um boletim atualizado na manhã desta sexta-feira (17) com os estragos causados pela chuva em Florianópolis. O acumulado de 326 mm em 24 horas ultrapassou em mais de duas vezes o limite de segurança de 120 mm, causando 130 ocorrências, incluindo 18 deslizamentos, 31 alagamentos e 5 desabamentos.
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As fortes chuvas que atingiram Florianópolis nas últimas 48 horas levaram o prefeito Topazio Neto a declarar situação de emergência na noite de quinta-feira (16). Segundo a Defesa Civil, até o momento, pelo menos duas pessoas ficaram feridas, enquanto cinco estão desabrigadas e 38 desalojadas.
A Defesa Civil Municipal informou que a região mais afetada foi o Centro e o Norte da Ilha, onde a chuva intensa provocou danos significativos em vias públicas, quedas de muros e interdições de moradias. O fornecimento de energia foi interrompido para 736 residências, enquanto 9 vias secundárias permanecem bloqueadas.
Preocupação com segurança e ações emergenciais
O decreto de emergência autoriza medidas rápidas, como a mobilização de voluntários, campanhas de arrecadação e uso de recursos de infraestrutura para atendimento imediato. Equipamentos como escavadeiras, caminhões e hidro jatos estão sendo utilizados para minimizar os impactos nas áreas mais atingidas.
O prefeito fez um apelo para que os moradores evitem sair de casa e busquem locais seguros, destacando que as equipes de segurança estão monitorando os pontos críticos da cidade. “Nossa preocupação maior é com as pessoas de nossa cidade, por isso, pedimos que todos evitem sair de casa, se mantenham em locais seguros”, enfatizou.
Chuvas persistem e alertas permanecem
Os modelos meteorológicos indicam que as chuvas podem persistir até a madrugada desta sexta-feira (17), o que aumenta o risco de mais estragos em Florianópolis e região. A Defesa Civil segue em alerta máximo e reforça que os moradores devem evitar áreas de risco e acionar os serviços de emergência em caso de necessidade.
A situação de emergência deverá vigorar por 180 dias, permitindo que a cidade concentre esforços para a recuperação e assistência à população afetada.
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