Daniel Alves volta a negar acusação de estupro: “Ela nunca me disse para parar”
Emissora da TV espanhola divulga áudio de depoimento do jogador ao Juizado de Instrução de Barcelona
• Atualizado
Preso na Espanha por acusação de estupro, o brasileiro Daniel Alves voltou a negar que tenha cometido o suposto crime. Nesta quarta-feira (5), o programa Código 10, da emissora Quatro, revelou áudios de um depoimento do lateral-direito ao Juizado de Instrução de Barcelona. Daniel Alves chegou a apontar detalhes do acontecimento na boate Sutton.
O experiente jogador confirmou mais uma vez que houve relação sexual com a mulher que o acusa de ter cometido crime. Desta vez, o brasileiro afirmou até que a mulher envolvida no caso foi questionada durante o ato. Daniel Alves declarou ainda que a tratou com “respeito”.
“Não aconteceu nada que nós não queríamos. Sempre a tratei com muito respeito. Lhe perguntei duas vezes se estava gostando e ela me disse que sim. Ao finalizar, me levantei. Nem na cabine e nem no banheiro, ela nunca me disse para parar qualquer ação”, afirmou o jogador ao Juizado de Instrução de Barcelona.
Daniel Alves não explicou necessariamente qual seria o motivo que resultou na acusação por parte da mulher envolvida no caso. O brasileiro preferiu apontar que foi “cúmplice” de um desejo.
“Saí da cabine. E depois ela saiu. Suponho que com raiva da minha atitude. Fui cúmplice da vontade que (ela) tinha ou do que eu tinha”, disse Alves.
No tribunal, o lateral-direito explicou a mudança de versão ao longo da investigação. Daniel Alves justificou que inicialmente tentou preservar o casamento com a modelo Joana Sanz.
“Não posso ratificar minha primeira declaração. Nesse dia tinha uma obsessão que era proteger meu casamento, proteger a mulher que amo”, concluiu.
A Justiça de Barcelona negou dois pedidos para que o atleta respondesse ao caso em liberdade. O Ministério Público local alega que existe um alto potencial de fuga e, desta forma, foram vetados dois recursos apresentados pela defesa do brasileiro – na Espanha, prisões preventivas podem durar até dois anos. A expectativa das autoridades é de que o julgamento aconteça ainda em 2023.
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Com informações de SBT Sports
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