Daniel Alves é convocado às pressas para ir ao tribunal de Barcelona
Além dele, os outros envolvidos no processo também foram intimados para comparecer
• Atualizado
Segundo informações apuradas pelo SBT News, o ex-jogador de futebol Daniel Alves foi convocado às pressas para comparecer ao tribunal de Barcelona, na Espanha. Além dele, os outros envolvidos no processo também foram intimados. Ainda segundo o SBT News, a data provável para divulgação da sentença é 7 de março, mas é possível que a sentença já tenha sido redigida.
O ex-jogador está em uma cela individual na cadeia e não tem privilégios. Ele passa o tempo fazendo tarefas de limpeza. De acordo com agências internacionais, nos últimos dias ele apresentou comportamento depressivo.
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Entenda o caso
Estadão Conteúdo
O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.
No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão em 20 de janeiro.
Durante o período em que está preso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.
Enquanto a defesa de Daniel Alves pede liberdade condicional e absolvição, o Ministério Público sugere 9 anos de detenção. A defesa da vítima, por sua vez, solicita 12 anos de prisão para o ex-jogador.
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