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‘Criança estava sobre a mesa com ferimento que quase a decapitou’; diz delegado após mãe matar filha de 2 anos em SC

Delegado de Balneário Gaivota detalha brutalidade do crime e aponta possível surto psicótico da mãe da vítima

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Delegado de Balneário Gaivota detalha brutalidade do crime e aponta possível surto psicótico da mãe da vítima| Imagem: Divulgação
Delegado de Balneário Gaivota detalha brutalidade do crime e aponta possível surto psicótico da mãe da vítima| Imagem: Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina investiga as circunstâncias da morte de Vitória Borba, de 2 anos, assassinada a facadas na quinta-feira (11) em Balneário Gaivota, no Sul do Estado. A principal suspeita do crime é a mãe da criança, que foi presa em flagrante.

De acordo com o delegado Jorge Ghiraldo, responsável pela ocorrência, a mulher foi autuada por homicídio qualificado, devido à impossibilidade de defesa da vítima e ao fato de se tratar de uma criança. No entanto, durante a apuração, surgiram indícios de que ela poderia ter agido em meio a um surto psicótico.

Quando ouvi as testemunhas, percebi que essa mulher poderia ter praticado o crime em razão de um surto psicótico. O filho relatou que a mãe já havia enfrentado problemas de depressão no passado, sem tratamento adequado e sem uso de medicamentos. Pela brutalidade do crime, ficou evidente que havia algo errado com a sanidade mental dela; afirmou o delegado.

Segundo Ghiraldo, ao chegar ao local, os policiais encontraram a criança já sem vida, com um golpe profundo no pescoço. O pai estava em estado de choque, abraçado à filha, enquanto a mãe era contida por vizinhos.

A criança estava sobre a mesa, com um ferimento que quase a decapitou. O pai chorava, abraçado à menina, e a mãe ainda estava em surto, sendo amparada por uma vizinha. Tudo indica que houve falta de tratamento adequado para esse quadro de saúde mental, acrescentou.

Na audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (12), a Justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva e determinou a realização de um exame de sanidade mental para avaliar a responsabilidade penal da suspeita.

O inquérito segue em andamento, com a oitiva de testemunhas e a análise de laudos periciais, sob responsabilidade da Delegacia de Sombrio.

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