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Criança de 1 ano fica inconsciente após cair em piscina e é salva em SC

O caso ocorreu por volta das 11h40

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Imagem ilustrativa. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação.
Imagem ilustrativa. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação.

Uma criança se afogou após cair na piscina de sua casa em Barra Velha, nesta quinta-feira (19). O bebê ficou inconsciente, mas foi salvo. O caso ocorreu por volta das 11h40.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC), a mãe da criança chegou no Quartel do Corpo de Bombeiros, em um carro em alta velocidade.

Ela saiu do veículo com a criança inconsciente nos braços e a entregou aos bombeiros. Imediatamente, a equipe iniciou as manobras de reanimação. Em seguida, o bebê foi encaminhado para a unidade hospitalar.

Durante o trajeto, a criança começou a chorar e os bombeiros seguiram administrando o oxigênio até a chegada no pronto atendimento.

A mãe da criança relatou que o afogamento ocorreu após a criança ter caído na piscina da residência. Após o atendimento, a criança foi salva.

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Afogamento: Veja os cuidados para curtir o banho de rio, cachoeira e mar com segurança

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, os catarinenses busca nas águas de rios, cachoeiras e mares uma forma de se refrescar.

No entanto, para garantir um lazer seguro e evitar tragédias, é essencial estar atento a uma série de precauções contra afogamentos.

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) desenvolveu um guia com dicas de segurança para evitar afogamento em rio, cachoeira, mar e piscina.

75% dos afogamentos no Brasil são em água-doce

Em águas-doces, como rios, lagos e represas, ocorrem 75% dos afogamentos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).

Em Santa Catarina, a situação é semelhante, com a maioria dos afogamentos acontecendo em locais sem a presença de guarda-vidas.

Conforme os bombeiros, para minimizar os riscos, prefira áreas monitoradas e sempre respeite as sinalizações e orientações dos profissionais.

Como reagir em caso de afogamento

Estou me afogando, e agora? Se você se encontrar em uma situação de afogamento, seja em rio, cachoeira, mar ou piscina, mantenha a calma e tente flutuar com a barriga para cima, mantendo o rosto fora d’água.

Em caso de correnteza, como cachoeira e rios, não lute contra ela; deixe-se levar, protegendo a cabeça e usando os braços para direcionar-se à margem.

Caso esteja presenciando um afogamento, não tente o resgate se não for treinado. Uma forma de ajudar quem está se afogando, sem se expor ao risco, é lançar algum um objeto flutuante para que a pessoa em afogamento possa flutuar. Acione os socorristas treinados o mais rápido possível


Homens são as maiores Vítimas

Os homens adultos são as principais vítimas de afogamentos no Brasil, conforme o CBMSC. Alguns fatores, como o consumo de álcool ou drogas antes do banho, excesso de confiança na própria habilidade de natação e desatenção aos perigos das correntezas contribuem para o aumento dos incidentes.

Cuidados com crianças

Conforme os bombeiros, as crianças merecem atenção especial em ambientes aquáticos e mesmo um breve afogamento pode ter consequências graves.

A orientação é que as crianças estejam sempre acompanhadas por um adulto e, se possível, utilizem coletes salva-vidas.

Uma orientação importante dos bombeiros é evitar dispositivos flutuantes, como boias de braço, que podem oferecer uma falsa sensação de segurança.

Dicas para evitar afogamento

  • Não superestime sua capacidade de nadar e evite áreas profundas ou com correnteza.
  • Banhe-se acompanhado e em locais conhecidos, preferencialmente com a presença de guarda-vidas.
  • Informe a alguém sobre seu destino e horário de retorno.
  • Adultos também podem se beneficiar do uso de coletes salva-vidas.
  • Evite nadar logo após as refeições e sempre verifique a profundidade antes de mergulhar.

Evite afogamento em piscinas

  • É fundamental contar com uma barreira física, para evitar o acesso de crianças;
  • As crianças só devem estar na área de piscina ou dentro dela se houver um adulto supervisionando;
  • Não sabe nadar? Use coletes salva-vidas – nunca boias – nem mesmo em crianças, já que dão a falsa sensação de segurança;
  • Se você for entrar na água tenha alguém observando, já que por mais que saiba nadar pode ser acometido de um mal-estar ou mal súbito, podendo tornar-se uma vítima;
  • Nunca mergulhe de cabeça, pois pode causar mortes ou paralisia;
  • Materiais flutuantes devem ficar sempre à mão, para o caso de necessidade;
  • Não permita que crianças fiquem sozinhas na piscina e evite deixar brinquedos no local;
  • Nas piscinas também recomenda-se um ralo anti aprisionamento, pois evita que crianças e adultos fiquem presos pelos cabelos e membros.

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