Cliente encontra agulha de injeção ao morder lanche; veja imagens
Homem entrou na justiça para pedir indenização
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Já imaginou morder um lanche e encontrar uma agulha de injeção? Isso aconteceu com o advogado Emannuel Matheus, de 25 anos, em Goianésia.
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Emannuel pediu um lanche pelo WhatsApp em uma noite de Carnaval, lá em 2023, e logo nas primeiras mordidas do hambúrguer, sentiu um incômodo.
Neste momento ele cuspiu a comida na pia e no meio do resto de pão, salada e carne mastigados encontrou a agulha de injeção.
“A primeira coisa que percebi é que era pontiagudo. Naqueles primeiros segundos não tinha entendido que era uma ponta de agulha. Fui olhar com calma e vi que era metálico. No meio, dá para ver um furo. De imediato senti muito nojo”, relatou ao Emannuel, ao Metrópoles.
Medo de ter pego uma doença
O advogado recebia uma visita em casa, que também comia do mesmo lanche e ficou com ânsia de vômito. Emannuel então entrou em contato com a lanchonete, que reembolsou o valor do sanduíche.
Nos dias seguintes, Emannuel fez uma série de exames, por causa do medo que ficou por ter ingerido um alimento com lixo hospitalar.
Além disso, entrou na Justiça pedindo uma indenização por danos morais e reembolso do dinheiro gasto com exames médicos.
“Por ser uma ponta de agulha de seringa, aumenta muito a gravidade. Senti medo de ter alguma doença”, comentou o advogado ao Metrópoles.
O dono da antiga lanchonete Porko’s, Lucas de Faria, insistiu no processo por uma perícia técnica no sanduíche, que já havia sido descartado.
Para o empresário, seria impossível uma agulha ser inserida no lanche, pois a carne seria completamente desfiada manualmente por uma única pessoa.
Condenação
A juíza Lorena Cristina Aragão Rosa determinou o pagamento de R$ 2 mil pelo dano moral e mais R$ 360 pelos gastos médicos. A decisão é de 9 de janeiro de 2024.
“Não há como elidir a responsabilidade do fornecedor do produto pela segurança e qualidade esperada, mormente em se tratando de um alimento artesanal, contendo em seu interior objeto lesivo e de potencial risco ao consumidor final”, escreveu a juíza na sentença.
Já no último dia 26 de julho a sentença foi reformada, e o juiz relator Rozemberg Vilela da Fonseca recalculou o valor do dano moral para R$ 5 mil.
Veja como era a agulha de injeção
*As informações são do Metrópoles.
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