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Cirurgião plástico é afastado por um ano após ser acusado de deformar paciente em cirurgia

A decisão de afastamento é passível de recurso

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa: Freepik
Imagem Ilustrativa: Freepik

O cirurgião plástico acusado de causar graves lesões corporais a uma paciente em Florianópolis se tornou réu em ação penal, após a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ser aceita pela Justiça. Além disso, a Justiça determinou que o médico seja afastado de suas atividades profissionais por um ano, conforme pedido do MPSC. Esse afastamento pode ser prorrogado.

De acordo com a denúncia, o médico realizou uma série de procedimentos estéticos em sequência, incluindo uma cirurgia de cerca de 12 horas. Como resultado das ações do acusado, a paciente sofreu lesões graves, que evoluíram para necroses em várias partes do corpo durante o acompanhamento pós-cirúrgico.

A acusação aponta que o médico agiu com “dolo eventual”, ou seja, assumiu o risco de causar lesões graves durante as cirurgias. As lesões causaram perigo de morte à paciente, que precisou de transfusão de sangue e internação em unidade de terapia intensiva (UTI). Além disso, ela sofreu danos permanentes, como necrose nas mamas, redução dos movimentos do tronco devido a retrações nos tecidos e deformidade estética permanente.

O juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca da Capital aceitou a denúncia de lesão corporal gravíssima contra o médico e também determinou o afastamento de suas atividades por um ano. O réu é suspeito de ter causado lesões a outras 12 pacientes, e esses casos estão sendo investigados. Durante esse período, o médico está proibido de atender pacientes ou realizar qualquer atividade relacionada à medicina, seja em consultórios, ambulatórios ou postos de saúde.

A decisão de afastamento é passível de recurso. Além da ação penal, o caso também está sendo acompanhado na esfera cível pela 29ª Promotoria de Justiça da área do consumidor, que investiga se o médico utilizava publicidade enganosa para atrair pacientes.

O SCC SBT entrou em contato com o advogado do médico, o DR. Gustavo Holz, na qual disse que não teve acesso aos autos da denúncia. Além disso, informou que no decorrer do processo vai apresentar uma defesa.

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