Caso Vitória: pai revela últimas conversas com a filha antes do desaparecimento
O pai e a irmã da vítima, Vanessa, falaram sobre a perda da adolescente em entrevista ao SBT.
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Carlos Alberto, pai de Vitória Regina de Sousa, jovem assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo, afirmou que nunca conheceu Maicol Antonio Sales dos Santos, único suspeito preso até o momento. O pai e a irmã da vítima, Vanessa, falaram sobre a perda da adolescente em entrevista ao SBT nesta quinta-feira (13).
“Está sendo bem difícil conviver com a perda, uma menina jovem, tinha uma vida toda pela frente, tá sendo muito difícil, e sem respostas concretas”, desabafou Vanessa.
Carlos Alberto contou que, na última conversa com a filha antes do desaparecimento, sugeriu que ela passasse a noite na casa de outra irmã, que morava mais perto do shopping onde trabalhava. “Tinha pedido para ela ir para a casa da irmã dela. Porque é mais perto de onde ela trabalhava. Aí ela pegou e me falou que queria vir para casa mesmo”, relatou.
Vitória morava com o pai em uma área rural de Cajamar e, diariamente, pegava dois ônibus para voltar do trabalho. O pai costumava buscá-la no ponto de ônibus, mas, na noite do desaparecimento, seu carro estava quebrado.
A jovem chegou a suspeitar que estava sendo seguida e mandou mensagens para uma amiga. Após descer do segundo ônibus, desapareceu. Uma semana depois, seu corpo foi encontrado em uma área de mata na mesma cidade.
“Percebi que tinha algo de errado porque esperei dar o horário do ônibus, e ela não chegou. Liguei para a empresa de ônibus para saber se tinha quebrado algum veículo. Depois liguei pra minha filha pra saber se ela estava lá (na casa mais perto do shopping). Liguei pra outra irmã. Mandei procurar ela. Depois minha filha foi pra delegacia fazer o BO”, contou Carlos Alberto.
Emocionada, Vanessa falou sobre a irmã. “Vitória era uma menina sonhadora. Amava criança. Ela era uma criança”, disse.
Jovem foi abusada por mais de um homem; veja laudo
Vitória Regina de Sousa foi vítima de abuso sexual antes de ser assassinada. O laudo necroscópico preliminar revelou que Vitória foi degolada, teve os cabelos raspados e sofreu abuso sexual cometido por mais de um homem. O SBT teve acesso a essas informações nesta quarta-feira (12).
De acordo com o documento, que ainda não chegou ao delegado encarregado do caso, a adolescente sofreu tortura por aproximadamente 48 horas antes de ser assassinada. O corpo de Vitória foi localizado uma semana após seu desaparecimento, apresentando três ferimentos de faca: um no tórax, um no pescoço e um no rosto. As facadas teriam sido infligidas post-mortem.
Os peritos também encontraram sinais de que a jovem teria sido dopada enquanto ficou em cativeiro. A principal suspeita é de que os criminosos que a sequestraram tenham feito com que ela ingerisse entorpecentes durante todo o tempo em que ficou viva.
Com informações do SBT News.
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