Caso Vitória: laudo revela detalhes sobre morte e conclui se houve abuso sexual
O principal suspeito do crime é Maicol Sales dos Santos, que está preso e confessou o assassinato à Polícia Civil.
• Atualizado
Um laudo do Instituto Médico Legal confirmou que Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não sofreu violência sexual antes de ser morta. Os exames não encontraram material genético nas partes íntimas da jovem.
O documento, obtido pelo SBT, aponta que a adolescente morreu devido a uma “hemorragia traumática” provocada por três golpes de faca: um na lateral do tórax, outro na região supraclavicular esquerda e um terceiro na região auricular esquerda, entre a face e o pescoço.
O principal suspeito do crime é Maicol Sales dos Santos, que está preso e confessou o assassinato à Polícia Civil. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (18).
Detalhes da investigação
Vitória foi encontrada degolada, com o cabelo raspado e vestindo apenas um sutiã em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo. Além disso, exames toxicológicos identificaram a presença de álcool etílico em seu sangue. No entanto, peritos explicam que a substância pode ter sido produzida pelo próprio processo de decomposição do corpo, e novos exames devem esclarecer se a jovem foi dopada antes do crime.
As investigações também apontam uma série de provas contra Maicol, reforçando sua participação no homicídio:
- Seu carro foi visto circulando na área onde o corpo foi encontrado;
- Uma testemunha relatou que o motorista do veículo usava uma balaclava, e a polícia encontrou o recibo da compra do acessório no celular do suspeito;
- Ferramentas, como uma pá e uma enxada, pertencentes ao padrasto de Maicol, foram localizadas próximas ao corpo da vítima;
- A quebra do sigilo telefônico revelou que o suspeito monitorava Vitória desde 2024. Com o uso do software Cellebrite, os investigadores recuperaram fotos da jovem que haviam sido apagadas por ele.
Com informações do SBT News.
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