Caso Marielle: Delação premiada de Élcio Queiroz não permite redução da pena
Ex-PM é réu nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes; Ministério Público nega benefícios
• Atualizado
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) negou, em nota nesta terça-feira (25), que o acordo de delação premiada de Élcio Queiroz, réu pela morte de Marielle Franco, possa permitir que ele tenha redução de pena ou deixe de ser julgado pelo Tribunal do Júri.
Segundo o MP, seria inconstitucional que Élcio Queiroz não fosse julgado. O Ministério Público também destaca que o acordo está em sigilo, assim como o tempo da pena definido a ele.
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Élcio Queiroz é ex-policial militar e responde pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além de tentativa de assassinato de Fernada Chaves, assessora de Marielle que também estava no veículo no dia do atentado em 14 de março de 2018. Ela foi a única que sobreviveu.
Na delação, que veio a público nesta semana, Élcio admitiu estar no local do crime – dentro do carro que fez os disparos contra Marielle – e afirmou que Ronnie Lessa, também ex-PM, foi o responsável pelo assassinato.
Entre as declarações, Élcio ainda detalhou a operação, e disse que a arma utilizada foi desviada do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
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