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Crime cruel

Caso Luna: inicia, em Timbó, o julgamento de mãe e padrasto acusados do crime

Luna Bonett Gonçalves, de 11 anos, foi espancada até a morte em abril de 2022

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: SCC Meio-Dia/Reprodução
Foto: SCC Meio-Dia/Reprodução

Começou, na manhã desta quinta-feira (16), o julgamento da mãe e do padrasto acusados de matar a menina Luna Bonett Gonçalves, de 11 anos, em Timbó. O crime ocorreu no bairro Imigrantes, no dia 13 de abril de 2022.

A sessão do Tribunal do Júri ocorre no novo prédio da comarca. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), no interior da residência do casal, mãe e padrasto espancaram a menina até a morte, causada por politraumatismo.

Após o homicídio, cometido por motivos fútil e torpe, eles apagaram a memória de seus celulares e iniciaram a limpeza e reorganização da cena do crime para impedir o descobrimento da verdade. Ainda segundo a denúncia, antes do homicídio da menina, por diversas e continuadas vezes, o casal submeteu a vítima a intensas violências físicas e psicológicas, sob o indevido pretexto de aplicar castigo pessoal e medida de caráter preventivo para que a menina se comportasse conforme seus desejos.

Receosos de que os ferimentos e a violência fossem revelados, eles ainda mantinham a menor privada de liberdade. Mãe e padrasto serão julgados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, tortura, cárcere privado, estupro de vulnerável e fraude processual. O casal está preso preventivamente desde o dia 15 de abril de 2022.

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