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Júri popular

Caso Isabelly: mãe e padrasto acusados de matar criança enfrentam júri popular em SC

O júri popular acontece desde às 8h, no Tribunal do Júri da Comarca de Indaial

• Atualizado

Redação

Por Redação

Caso Isabelly: mãe e padrasto acusados de matar criança enfrentam júri popular em SC. | Foto: SCC SBT
Caso Isabelly: mãe e padrasto acusados de matar criança enfrentam júri popular em SC. | Foto: SCC SBT

Mãe e padrasto acusados de matar Isabelly de Freitas (3 anos), no dia 04 de março deste ano, em Indaial, enfrentam o júri popular nesta quarta-feira (03), desde às 8h, no Tribunal do Júri da Comarca de Indaial.

No total, 10 testemunhas foram listadas. O Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) listou cinco testemunhas – a defesa do réu arrolou as mesmas cinco do MPSC – e a defesa da acusada listou outras cinco testemunhas.

O repórter do SCC SBT, Paulo Cesar, informou que a bisavó, avó e as tias da criança por parte de pai estão acompanhando o julgamento e pedindo por justiça. O primeito a ser ouvido durante o início do julgamento foi o delegado Felipe Martins e ao longo do dia, mais oito testemunhas devem falar.

Relembre o caso

O corpo da menina de 3 anos que estava desaparecida, identificada como Isabelly de Freitas, foi encontrado no fim da tarde do dia 06 de março, às margens da BR-470, em Indaial. O padrasto e a mãe da menina confessaram o crime durante depoimento, conforme a Polícia Civil.

O Delegado-geral de Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, afirmou que a vítima morreu de tanto apanhar, “Nessas oportunidades que reflito se escolhi a profissão certa. São muitas desgraças para absorver”, lamentou.

A menina estava desaparecida desde a noite de segunda-feira (04). Os pais foram presos durante o depoimento na sede da Polícia Civil.

Vídeo da menina tendo o corpo carregado em mala

A Polícia Civil coletou imagens de câmeras de monitoramento do momento exato em que o casal, que confessou ter matado a menina de 3 anos, Isabelly de Freitas, se livra da mala utilizada para transportar o corpo da criança.

Narrativa para acobertar o crime

Segundo a investigação, inicialmente, os pais da criança criaram uma narrativa de que a menina teria sido sequestrada, porém, com o avançar das apurações, ficou comprovado que as alegações do casal foi combinada entre eles e não se sustentava.

Conforme a polícia, o carro citado como suspeito foi identificado pela equipe de investigação e ficou comprovado que se tratava apenas de mais um artifício criado pelo casal para tentar despistar a polícia e criar um cenário de possível sequestro da infante.

As investigações ouviram cerca de 12 pessoas, e com o avançar das investigações, foi possível desconstruir a narrativa combinada dos pais, mãe e padrasto, que, por fim, acabaram por confessar o crime.

Segundo apurado pela polícia, após agredirem a criança e perceberem que a menina estava sem vida, ambos concordaram em se livrar do corpo e decidiram colocar a vítima numa mala e enterrar o corpo nas proximidades da BR 470.

O padrasto da menina indicou o local onde estava o corpo, que foi encontrado pela Polícia Civil, tendo sido acionada imediatamente a Polícia Científica para os exames periciais de praxe.

A polícia destaca que foi feita perícia do local de crime e também na residência do casal, onde foram encontrados diversos vestígios de sangue.

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