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Casal de adolescentes mata jovem e esconde corpo em lagoa

Polícia descarta ligação da vítima com facção; marcas do PCC nas costas seriam tentativa de engano

• Atualizado

Redação

Por Redação

Casal de adolescentes mata jovem e esconde corpo em lagoa – Imagem: reprodução/ UOL
Casal de adolescentes mata jovem e esconde corpo em lagoa – Imagem: reprodução/ UOL

Um casal de adolescentes é suspeito de assassinar Nicolly Fernanda Pogere, de 15 anos, em Hortolândia, São Paulo, e esconder seu corpo em uma lagoa utilizando um carrinho de mão para transportar os restos mortais. O crime ocorreu no dia 12 de julho, mas o corpo da jovem só foi encontrado na sexta-feira (18), parcialmente submerso em uma lagoa da cidade.

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, a vítima foi morta com várias perfurações de faca e sofreu trauma cranioencefálico. Após o assassinato, o corpo foi esquartejado e os membros separados, sendo enrolado em dois lençóis e uma lona azul. Para ocultar os restos, os suspeitos ainda usaram pedras para manter o cadáver submerso na água.

Os adolescentes envolvidos têm 17 e 14 anos. O rapaz era namorado da vítima, e a menina também mantinha um relacionamento com ele, conforme investigação. A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por ciúmes.

Nas costas da vítima, foi encontrada a sigla do Primeiro Comando da Capital (PCC), porém as autoridades descartam qualquer ligação da jovem com a facção criminosa. Acredita-se a escrita tenha sido feita para despistar a motivação real do crime.

Após o assassinato, os suspeitos fugiram para Cornélio Procópio (PR), onde foram apreendidos na casa da avó do rapaz. Eles confessaram o crime e disseram que Nicolly teria tentado agredi-los com uma faca durante uma crise de ciúmes. Alegaram que, em defesa, esfaquearam a jovem sem intenção de matar, mas, ao perceberem que ela estava morta, decidiram ocultar o corpo, esquartejando-o.

O corpo da adolescente foi encontrado com a ajuda de cães farejadores, envolto em lençóis e lona, parcialmente dentro da lagoa. Os suspeitos foram encaminhados à Fundação Casa Andorinhas, em Campinas, onde responderão por ato infracional análogo ao feminicídio.

*Com informações de UOL

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