Boate Kiss: Procuradoria Geral da República defende suspensão de novo júri
Recursos que tramitam ainda em relação ao primeiro julgamento e outros eventos mantém imbróglio sobre o caso
• Atualizado
A Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu a suspensão do novo júri dos acusados pelas mortes da Boate Kiss. O julgamento dos quatro réus está marcado para 26 de fevereiro.
O novo julgamento foi marcado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) após a anulação do primeiro júri, realizado em 2021, por falhas no andamento dos trabalhos. Os protocolos do julgamento foram quebrados, no entendimento do TJ-RS.
As famílias das vítimas pediram a anulação da nova data, em fevereiro. O relator e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou o pedido dos familiares. O STF pediu um parecer da PGR, pedindo considerações desse possível adiamento ou cancelamento. A PGR, então, se manifestou favorável à suspensão.
Entre as alegações, está um recurso tramitando contra a anulação do primeiro julgamento, de 2021. Naquela situação, os réus foram condenados a penas que vão de 18 a 22 anos pelo crime de homicídio qualificado. Mais de 600 ficaram feridos e 240 morreram na tragédia em Santa Maria (RS), em janeiro de 2013. Os quatro réus estão em liberdade.
O que está em jogo é um possível novo julgamento em fevereiro, mas ainda existem recursos tramitando na Justiça em relação ao julgamento anterior. Ou seja, se o recurso for acatado, aquele julgamento ainda está valendo. Ainda não foi definido se o novo julgamento foi, de fato, cancelado.
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