Bebê morre por suspeita de asfixia durante tiroteio; mãe tentava abafar choro durante fuga
Segundo a PM, bebê não apresentava ferimentos de arma de fogo e morte é investigada
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Um bebê de oito meses morreu após um ataque a tiros na madrugada de sábado (27), em Prudentópolis, na região Centro-Sul do Paraná. A criança não foi atingida pelos disparos e, segundo a Polícia Militar (PM), a principal suspeita é de que a morte tenha ocorrido por asfixia durante a fuga da mãe, que tentava escapar do tiroteio.
O ataque aconteceu em uma residência onde uma família participava de uma confraternização. Durante os disparos, a mulher conseguiu fugir pelos fundos da casa levando o bebê nos braços e correu em direção a uma área de mata. A criança, filha do suspeito de ter efetuado os tiros, não apresentava ferimentos causados por arma de fogo. A hipótese é de que, ao tentar evitar que o bebê chorasse enquanto se escondia, a mãe tenha pressionado o rosto da criança contra o próprio corpo. As circunstâncias da morte ainda estão sendo investigadas.
Segundo a Polícia Militar (PM), o crime começou quando um homem armado invadiu a residência e efetuou diversos disparos. Ao todo, seis pessoas ficaram feridas. Entre as vítimas estão três crianças: um menino de 7 anos, atingido próximo ao olho; o irmão dele, de 11 anos, baleado na perna com ferimento grave; e uma menina de 11 anos, atingida na cabeça. No momento do ataque, 11 pessoas estavam dentro da casa.
Ainda conforme a PM, horas antes do ataque a ex-companheira do suspeito havia procurado a polícia para registrar ameaças e relatar um incidente envolvendo o homem em uma venda da cidade. Familiares informaram que ele não aceitava o fim do relacionamento, que teria durado cerca de um ano e meio.
Na segunda-feira (29), após relatos de testemunhas e análises policiais, um veículo GM Celta vermelho foi localizado e abordado. No carro estavam três pessoas: um homem de 29 anos, que conduzia o veículo; um homem de 53 anos, pai do suspeito; e o suspeito, de 28 anos. Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado, mas um aparelho celular e uma câmera de vigilância foram apreendidos e encaminhados para perícia.
Os envolvidos foram levados à Delegacia da Polícia Civil. Em seguida, o pai do suspeito acompanhou os policiais até sua residência, na área rural, próxima ao local onde o homem de 28 anos teria ficado escondido, para buscas por armas de fogo que podem ter sido usadas no crime.
Durante o registro da ocorrência, a polícia foi informada da existência de um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, relacionado ao crime previsto no artigo 121 do Código Penal. O caso segue em investigação.
*Com informações de Massa.com.br
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