Autopsia revela causa da morte de Juliana Marins que caiu em trilha na Indonésia

Uma semana após a queda de Juliana Marins, brasileira que caiu em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, uma autopsia revelou as causas da morte da jovem. O resultado foi revelado na manhã desta sexta-feira (27).

Autopsia revela causa da morte de Juliana Marins

Segundo o SBT News, Juliana morreu por conta de um trauma contundente que resultou em danos a órgão internos e hemorragia. O laudo aponta ainda que a jovem morreu 20 minutos após sofrer os ferimentos.

Em entrevista coletiva, o especialista forense Ida Bagus Alit afirmou que os peritos encontraram arranhões e escoriações no corpo da brasileira, além de fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. O perito informou ainda que as fraturas óssesas causaram danos a órgãos internos e sangramento.

A autopsia revelou ainda que não há evidências que sugiram aceleração da morte por conta do tempo em que ela esperou o resgate, ou por hipotermia, devido não haver ferimentos típicos associados à condição.

Brasileira morre após dias esperando resgate na Indonésia

Juliana Marins, de 26 anos, estava fazendo um mochilão pela Ásia, desde fevereiro. Ela passou por vários países como as Filipinas, Tailândia e Vietnã. Na Indonésia ela decidiu realizar uma trilha de três dias e duas noites no vulcão Rinjani, acompanhada de um guia e cinco turistas.

Após uma parada para descansar, no segundo dia de percurso, a jovem caiu do penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão. O guia, que teria dito para ela parar no caminho e depois reencontrar o grupo, suspeitou da demora e, cerca de 1 hora depois, viu que Juliana havia caído mais de 300 metros em um precipício.

Outros turistas conseguiram ver a jovem, por meio de imagens de drone, alguns momentos depois.

*Com informações de SBT News.

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