Apostas ilegais: quadrilha que explorava jogo do ‘tigrinho’ é alvo de operação em SC
O grupo criminoso utilizava empresas de fachada e pessoas interpostas para lavar o dinheiro
• Atualizado
A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta quarta-feira (18) a operação “Cartão Vermelho” para desfazer um grupo suspeito de movimentar R$ 30 milhões com jogos de azar, como jogo do bicho, caça-níqueis, bingo online, “jogo do tigrinho” e apostas esportivas ilegais.
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A ação foi coordenada pela Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com apoio de outras unidades da Polícia Civil, da Delegacia Regional de Balneário Camboriú e da Polícia Científica.
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Ao todo, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens como veículos, imóveis e ativos financeiros.
Segundo a investigação, o grupo criminoso utilizava empresas de fachada e pessoas interpostas para lavar o dinheiro obtido com as apostas ilegais.
“As tipologias de lavagem de dinheiro encontradas na investigação foram a utilização de ações interpostas às pessoas, a dissimulação de rendas e a constituição de pessoas jurídicas com parênteses de ilicitude”, explica o delegado Jeferson Prado, responsável pelo caso.
Um dos focos da operação foi uma plataforma de apostas esportivas que, embora formalmente registrada, seria sucessora de outra empresa ilegal – ambas supostamente criadas com recursos oriundos de jogos ilícitos.
A Polícia Civil destacou que o objetivo da operação é sufocar financeiramente a organização e reforçou os danos sociais causados por esse tipo de atividade.
“A exploração predatória de jogos é uma fonte de lucro para os exploradores, mas extremamente nociva para a sociedade e para aqueles que se tornam viciados, comprometendo suas rendas e economias”, alertou a corporação.
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