Está viva? Após rumores, vídeos de Japinha do CV morta viralizam na web

A morte de “Japinha do CV” na megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, repercutiu internacionalmente após rumores que ela estivesse viva. Vídeos e fotos da traficante morta viralizaram na internet.

Japinha foi atingida por um disparo de fuzil que esfacelou a cabeça dela. O disparo foi feito após ela resistir a abordagem e abrir fogo contra os agentes. Imagens mostram o corpo da traficante no chão. Assista (conteúdo sensível):

🧐🔴 Está viva? Após rumores, vídeos de Japinha do CV morta viralizam na web

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— SCC10 (@scc10oficial) November 1, 2025

Ela estava vestida com roupa camuflada e colete tático, preparado com espaços para carregadores de fuzil. Momentos antes de ser assassinada, a traficante postou uma foto nas redes sociais.

A “Japinha do CV” era apontada como uma das figuras mais importantes dos líderes locais do tráfico. Ela costumava atuar na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas.

Autoridades ressaltam que, apesar do resultado violento, a operação faz parte de esforços contínuos para reduzir a criminalidade e recuperar o controle de áreas de risco na cidade.

Operação Contenção

A ação das forças de segurança fazem parte da estratégia permanente chamada “Operação Contenção”, apontada pelo governo do estado como um resposta ao avanço territorial da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Segundo representantes do Executivo, foram mais de 100 mandados cumpridos durante a operação planejada ao longo de ‘mais de um ano de investigação’, com foco em lideranças que coordenam ações de dentro das favelas, segundo a polícia.

Ao todo, mais de 2.500 agentes de segurança participaram da ação que foi marcada por resistência armada intensa, barricadas incendiadas em vias expressas e ataques com drones por parte de criminosos com o objetivo de atrasar o avanço policial. Quatro agentes morreram na ação.

Ranking das cinco operações mais letais do Rio de Janeiro

• Complexo do Alemão e Penha, outubro de 2025: mais de 120 mortos;
• Favela do Jacarezinho, maio de 2021: 28 mortos;
• Vila Cruzeiro, maio de 2022: 23 mortos;
• Vila Operária, Duque de Caxias, janeiro de 1998: 23 mortos;
• Complexo do Alemão, junho de 2007: 19 mortos.

*Com informações de Bacci Notícias.

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