Após repórter ser empurrada ao vivo, Fenaj exige medidas à Band; entenda
A Fenaj reconheceu a importância do boletim de ocorrência registrado pela repórter como um ato de resistência
• Atualizado
Após a repórter Grace Abdou, da Record, ser empurrada ao vivo pelo jornalista Lucas Martins, da Band, a Comissão de Mulheres Jornalistas da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) exigiu que a emissora dos Saad tome medidas efetivas para que essas situações não se repitam.
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Por meio de nota, a Fenaj destacou que a violência de gênero no jornalismo pode se manifestar de várias formas, incluindo assédio moral, sexual e agressões físicas. “O pedido de desculpas do agressor não minimiza a gravidade do ocorrido”, escreveu a entidade.
Novas imagens divulgadas pelo Portal Leo Dias mostraram o início do desentendimento dos jornalistas, antes de Grace ser empurrada. Assista!
EXCLUSIVO: Imagens inéditas mostram início da treta entre repórteres; teve palavrão, revolta e correria pic.twitter.com/7Oo5f1Lncb
— LeoDias 🍿 (@euleodias) July 2, 2025
A Fenaj reconheceu a importância do boletim de ocorrência registrado pela repórter como um ato de resistência contra o machismo estrutural na profissão. “Nenhuma mulher deve ser agredida, intimidada ou silenciada. Jornalismo se faz com respeito”, concluiu.
Após repórter ser empurrada ao vivo, Fenaj exige medidas à Band
“A Comissão de Mulheres Jornalistas da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudia, com veemência, a agressão sofrida pela repórter Grace Abdou, da Record TV, por parte do repórter Lucas Martins, da Band, durante a cobertura jornalística do desaparecimento de duas adolescentes no interior de São Paulo, no dia 1º de julho.
A cena, exibida ao vivo, mostra o repórter da Band empurrando deliberadamente a colega de profissão, em um gesto de violência injustificável que evidencia o desrespeito às mulheres jornalistas e a naturalização da agressividade em um ambiente de trabalho que deveria ser pautado pela ética e pela solidariedade.
A violência de gênero no jornalismo assume diversas formas — desde o assédio moral e sexual até agressões físicas — e precisa ser enfrentada com firmeza por todas as instâncias da categoria, incluindo as empresas de comunicação. O pedido de desculpas feito pelo repórter, embora necessário, não exime a gravidade da conduta nem pode ser usado para relativizar o ocorrido.
Manifestamos nossa solidariedade à jornalista Grace Abdou e exigimos que a Band tome as providências cabíveis, inclusive com medidas efetivas para que esse tipo de conduta não se repita. Também reconhecemos a importância do boletim de ocorrência registrado pela jornalista como um ato de resistência e proteção a todas as profissionais que enfrentam o machismo estrutural no exercício do jornalismo.
Reafirmamos: nenhuma mulher deve ser agredida, intimidada ou silenciada. Jornalismo se faz com respeito.“
*Com informações de Metrópoles.
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